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Sentença Final: Cruzeiro é punido com 5 jogos sem torcida pós pandemia

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Cruzeiro

O Cruzeiro teve mantida a pena de três jogos com portões fechados e multa de R$ 50 mil por causa dos incidentes no jogo contra o Palmeiras, pela última rodada do Brasileiro do ano passado, que causou o rebaixamento inédito do clube à Série B. O recurso da Raposa ao Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (SJTD) foi negado, por maioria de votos, em audiência realizada nesta terça-feira.

A pena já havia sido aplicada em primeira instância pelas “desordens, brigas, confusões e término do jogo contra o Palmeiras antes do tempo previsto”. O Cruzeiro buscava a redução da pena. Os três mandos deverão ser cumpridos após o público ser liberado nos estádios.

O advogado que defende o clube no STJD, Theotonio Chermont, argumentou que o clube deveria receber uma punição menor. De uma partida apenas.

“O clube foi apenado somente no artigo 213. Os fatos ocorridos foram idênticos nos jogos contra o Atlético, CSA e Palmeiras, e o Cruzeiro não discorda da punição entendendo que ocorreram infrações. O Cruzeiro discorda da dosimetria. O objeto do recurso é a redução da perda de três mandos para uma partida, usando os mesmos parâmetros do tribunal em casos análogos. Considerando todos os fatos ocorridos, seria humanamente impossível impedir mesmo com todo o esforço feito pelo clube”.

Cinco julgadores negaram recurso do clube, enquanto outros três votaram pela redução da pena para dois jogos. No final do mês passado, o Cruzeiro havia conseguido redução da pena em relação aos incidentes no jogo contra o CSA também pelo Brasileirão: de três para uma partida com portões fechados, após a volta do público e na Série B. A Raposa também foi punida por incidentes no clássico contra o Atlético (pena atual de perda de um mando).

No jogo em que o Cruzeiro foi derrotado por 2 a 0 e rebaixado para a Série B, o árbitro da partida, Marcelo de Lima Henrique, decretou o fim da partida antes dos 45 minutos. Aos 40 do segundo tempo, a situação nas arquibancadas era insustentável e colocava a integridade dos jogadores em risco. O jogo foi paralisado. Após quatro minutos de pausa, a partida foi encerrada.

Na súmula, o juiz ainda relatou que bombas, vindas da torcida cruzeirense, concentrada atrás do gol defendido pelo Palmeiras, foram jogadas em direção ao campo. Não só as cadeiras das arquibancadas do Mineirão sofreram, indevidamente, com as consequências da queda celeste. A parte interna do estádio também foi destruída por parte da torcida.

De acordo com a administração do estádio, cerca de 40 televisões foram destruídas, bebedouros foram arrancados e espelhos quebrados.