O meia-atacante Jefferson Savarino foi titular do Atlético na final da Supercopa do Brasil, com a ausência de Matías Zaracho. Teve oportunidades de gol, ajudou na marcação, e tem a missão de recuperar o status no time. 2022 começou melhor do que a reta final de 2021, apesar dos títulos.
O venezuelano chegou a ter um estranhamento com a comissão técnica de Cuca, ao rejeitar uma viagem para partida fora de casa, quando soube que não seria titular. Eudes Pedro, auxiliar de Cuca, confirmou o episódio. Savarino não quis falar do assunto na coletiva desta quinta-feira, na Cidade do Galo. “Ficou no passado”.
Seus olhos estão voltados para o presente e futuro. Autor de gols importantes contra Palmeiras e Flamengo (os dois principais concorrentes do Galo a nível nacional), o venezuelano destacou a humildade do grupo do Atlético para seguir “brigando por tudo”.
“Agora que ganhamos os títulos, o Atlético sempre vai ser favorito para ganhar os títulos. A característica desse time é a humildade, sempre nos fará mais forte. É seguir neste caminho, de brigar por todos os objetivos a cada ano, mas com humildade. Vamos brigar por tudo, tratar de fazer o melhor para ir o mais longe possível”.
Outrora titular indiscutível do Atlético, Savarino ganhou concorrências e, hoje, disputa posição na ponta direita que também tem o próprio Zaracho, mas Ademir, além de Dylan Borrero e até mesmo Eduardo Vargas. No segundo semestre, irá ganhar a companhia de Cristian Pavón, de saída do Boca Juniors e em negociação de pré-contrato com o Galo.
“Sempre foi a minha preferência, desde que joguei em outros times, e aqui também no Atlético. Mas sempre estou disponível para o que o treinador decidir. Onde ele me colocar, vou jogar. Se me perguntar qual a minha preferência, seria pela direita, sempre joguei por lá, e gosto de jogar por lá”.
