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Caravela Celeste tenta voltar a navegar em mares mais calmos.

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Por Oliveira Lima

Ano de 2024 não tem sido dos mais agradáveis ao Cruzeiro. Em quatro meses, 1/3 da temporada, muita coisa aconteceu e pouco ou nada de positivo. Começou com perspectiva de um ano melhor melhor do que o passado. Elenco melhorado, técnico estrangeiro, jovem e promissor e uma torcida mais esperançosa. Até agora tudo sem resultado esperado.

Em campo um time que iniciou bem, ganhando mais uma vez do Galo na Arena e mostrando poder de reação nos 2×2 da fase inicial. Com a melhor Campanha geral da primeira fase, esteve com o título mineiro na mão por duas vezes e perdeu. Antes já havia sido eliminado da Copa do Brasil, pelo Sousa em jogo único. Elenco mostrou sua fragilidade. No comando técnico demitiu seu treinador Nicolás Larcamón, porque foi eliminado da Copa do Brasil e perdeu o Mineiro. Não apostou na continuidade, repetindo o feito dos clubes associativos: perdeu, manda o treinador embora, seja quem for. Na Sul-americana, bom resultado no Equador, vexame contra o Alianza em BH e jogo abaixo da critica no Chile.

No elenco, muitos marcados pela torcida, teve o adeus do goleiro Rafael Cabral, capitão do time e um dos líderes do elenco. A torcida tratou de mandá-lo embora e o Cruzeiro ficou sem goleiro. A diretoria caiu na onda dos torcedores, outro ato dos clubes associativos, que todo mundo falava que as SAFs jamais agiriam do mesmo jeito. Agora vem a saída do Diretor-Executivo Pedro Martins, que aceitou convite do Vasco da Gama.

Sendo assim em quatro meses o Cruzeiro perdeu suas lideranças: O goleiro titular e líder, o treinador e seu diretor de futebol. Rafael Cabral foi o goleiro menos vazado do Brasil em 2022, de todas as séries com 20 times, e ano passado repetiu a dose ao lado do atleticano Everson, os menos vazados na Serie A. Cruzeiro hoje não tem goleiro. Anderson estava sem jogar e nunca foi titular no Athéico Paranaense e Grando chegou agora pouco do Grêmio, onde era o 3ºda posição. Larcamón era treinador ainda jovem, mas com bagagem, coisa que Seabra não tem, pois o Cruzeiro é o primeiro trabalho em time profissional. Pedro Martins, ajudou Ronaldo no começo da reestruturação do clube, queira ou não bem iniciado.

Assim o Cruzeiro perde a sua espinha dorsal. Goleiro, treinador e Diretor-Executivo. E no período mais complicado do time no ano: Sonhar com conquista da Sul-americana é impossível e permanecer na Serie A do Brasileiro é a realidade. E sem um goleiro de total confiança, um treinador iniciante e agora com diretor de futebol interino, Paulo André. E o pior é que a torcida está gostando das saídas e até pede mais. O problema é que ela não sabe quem está vindo.

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