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Ney Franco vê evolução, mas sabe que tem que haver melhoras no Cruzeiro.

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A estreia do técnico Ney Franco foi, praticamente, tudo o que treinador precisava. Vieram os três pontos e também o início da assimilação, por parte dos atletas, das ideias que o técnico quer repassar no Cruzeiro. O placar de 1 a 0  e a atuação do time, na opinião do novo treinador da Raposa, foram merecidos e são “referência” para a sequência da disputa para a  Série B

“Queria pontuar: a gente teve uma vitória merecida. Resultado justo e, dentro dessa justiça, o merecimento foi da forma como a equipe jogou, procurando o gol o tempo todo. Tivemos momentos na partida, principalmente no final do primeiro tempo, que a equipe deu uma caída. No segundo, com alguns ajustes, substituições, a equipe ganhou força. Criamos situações ofensivas, de sair gol, e a gente sai muito feliz. No meu caso, a minha estreia, e o mais importante é uma vitória no Brasileiro. Jogo que nos dá referência. Equipe que ainda precisa ter uma melhora e, dentro dessa melhora, termos a referência principalmente do segundo tempo”.

O Cruzeiro chegou aos oito pontos na competição e subiu para a 13ª colocação. Está a dois pontos da zona do rebaixamento, mas ainda a oito do G-4. Ney Franco quer o time sempre buscando o gol, independentemente do adversário, para conquistar o objetivo do acesso.

“A gente quer fazer isso, mas com defesa protegida, para não ter contra-ataque. Falando em campeonato, classificação, não dá para jogar de outra maneira que não seja uma equipe que busque o gol. Esse é o princípio. Por isso, quis fazer o treino na quinta e botar na prática hoje. Embora seja jogo valendo três pontos, ousei colocar uma identidade que quero colocar nos jogos do Cruzeiro tanto em casa, como fora”.

“Em relação à sessão de treinamentos, quando o presidente ligou, e vi que tinha jogo sexta, eu disse: presidente, quero abrir mão de detalhes de contrato, quero treinar na quarta, quinta, para ir para o jogo do Vitória para, no mínimo, adiantar o trabalho. Trabalhamos reduzido na quarta. Aquele grupo que jogou contra o CRB fez recuperação. Na quinta, treinei marcação alta, de não deixar adversário jogando. Praticamente apertamos o Vitória no segundo tempo, acabou que poderíamos ter feito mais gols. Agora, a equipe com uma semana para treinar, espero colocar meus princípios, de marcação alta, principalmente dentro de casa, não deixar a equipe adversária jogar.

“Conversei e entrei para dentro de campo para fazer trabalho de posição. No dia anterior, geralmente se faz um trabalho mais leve, mas eu pedi que fizéssemos 30, 35 minutos de posicionamento, com entrega alta. Os atletas se propuseram, foi um treinamento espetacular, ali se desenhou que a gente conseguiria. Nos momentos que a gente provocou isso, provocamos erro do Vitória. Recuperamos bola no campo ofensivo, isso chamou a atenção. Atletas entenderam bem o modelo. Agora que teremos uma semana, queremos evoluir em outros aspectos, para procurar crescimento na equipe”.

“Tivemos dois momentos no jogo que deu problema a ansiedade, que a equipe começou a se perder em campo. Dentro da minha avaliação, até os primeiros 25 minutos, fizemos bom jogo, depois a equipe quis resolver na correria. Nosso trabalho é posicional. No segundo tempo, a equipe começou em cima do adversário. Quando fez 1 a 0, faltando 10 minutos, vi a ansiedade, com a equipe à frente do placar, necessitando de vitória, começamos a dar espaço para o Vitória, voltando a recuar um pouco. No princípio, querendo garantir a vitória, pedimos para não abrir mão do ataque”.

“Sentimos dos jogadores que bate a memória principalmente do último jogo, quando levou o gol do empate no fim. Quer queira, quer não, nos últimos 10 minutos, a equipe saiu um pouco da característica, deixou o Vitória dar uma crescida. Mas natural a outra equipe crescer com a urgência, com equipe jovem em campo, cinco, seis jogadores na faixa de 21 anos. Com essa vitória, cria-se ambiente para trabalhar com mais tranquilidade, para que, no próximo jogo, possamos ter mais tranquilidade para trabalhar, principalmente, a posse de bola”.