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Fico ou não fico? Gramado será o “fiel da balança” para a permanência do Cruzeiro na Arena do Jacaré.

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O Cruzeiro irá mandar mais um jogo na Arena do Jacaré, na próxima quinta-feira, às 19h00, pela Série B do Brasileiro. Dessa vez, contra o Operário. Com custo seis vezes menor que no Mineirão e a possibilidade de criar um clima de caldeirão no estádio, a Raposa se preocupa agora em melhorar a condição do gramado para viabilizar a ampliação da “estadia” em Sete Lagoas.

O trabalho para melhoria do gramado começou 10 dias antes do jogo contra a Ponte Preta. Houve melhora em relação à situação inicial, mas o entendimento geral no Cruzeiro é que ainda o estado da grama deixa a desejar. Nesta quarta, o time faz novo trabalho final na Arena do Jacaré.

A expectativa é que seja apresentada uma nova melhora. E, a partir disso, haverá uma nova janela de nove dias para se realizar o trabalho de melhoria do gramado. A partida contra o CSA está marcada para 26 de setembro. Trunfo para que as condições estejam melhores.

Até lá, o Cruzeiro irá pesar na balança a situação no gramado e uma possibilidade de retorno ao Mineirão, agora novamente com a liberação de público. Mas, claro, os custos no Gigante são maiores e, no estádio, não haverá possibilidade de transformá-lo a um “caldeirão”, como na Arena do Jacaré.

A situação foi citada pelo presidente do Cruzeiro. Também foi tema durante a coletiva de Vanderlei Luxemburgo, após a vitória sobre a Ponte Preta. A decisão também é tema que está entre os jogadores, como citou o zagueiro Eduardo Brock, um dos líderes do elenco.

“Vemos o estado do gramado. Vem passando por tratamento. Ele estava péssimo, hoje está melhorando. Espero que para o próximo jogo melhore. É algo que tem que avaliar. Tem que ser avaliado, nosso time tem jogo jogado e precisa de um gramado apropriado. São inúmeros fatores para se tornar decisão. Quanto mais próximos da torcida, melhor. Quem vai tomar decisão vai ser o Luxemburgo e direção. Eles vão tomar a decisão certa e vamos desempenhar o melhor possível para conseguir a vitória”.

Mas, neste momento, e acreditando numa melhoria do gramado da Arena do Jacaré, o Cruzeiro tende a ampliar a estadia na Arena do Jacaré. O clube foi dando sinais, ao longo dos dias, que pretende trabalhar nessa ampliação de tempo na Arena do Jacaré.

Para atuar no estádio, o Cruzeiro firmou uma parceria com um de seus patrocinadores, que bancou a reforma do gramado. Em troca, adquiriu os “naming rights” do estádio. O clube também ofereceu valores de ingressos mais baratos que no Mineirão, podendo tornar a ida ao estádio mais atrativa.

O Cruzeiro atuou nos bastidores para também viabilizar a presença dos torcedores no estádio. Conseguiu 30% inicialmente e um protocolo menos rígido que do Mineirão. Agora, outra vitória: ampliação da capacidade após o jogo contra o Operário e permissão de venda de cerveja dentro do estádio. Algo convidativo para o clube, neste momento.

Ir para Sete Lagoas também muda a logística do Cruzeiro. Quando atua no Mineirão, concentra na Toca da Raposa. Na cidade a mais de 70 km de Belo Horizonte, o clube se hospeda na cidade do jogo no dia anterior. Um custo financeiro maior ao clube, além de ter de se deslocar tempo antes ao que fazia quando atuava no Mineirão.

A Arena do Jacaré foi palco da partida contra a Ponte Preta, no último sábado. Apesar de algumas cenas de quebras de protocolo, o balanço foi positivo para a volta ao público no estádio. A expectativa do clube é que continue assim para tentar fazer do estádio mais um aliado para a busca pelo acesso.

FUTEBOL MINAS FM
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