fbpx
Pular para o conteúdo

Em jogo típico de Libertadores, Atlético consegue importante vitória.

Image

Vitória na raça, sofrida, na insistência e pelos pés do camisa 10. Foi assim que o Atlético venceu o Rosario Central no primeiro jogo da Libertadores na Arena MRV. Com um time diferente mais uma vez, o Galo somou três pontos importantes para terminar a rodada líder isolado do grupo G.

Milito mexeu na equipe mais uma vez. Desta vez, optou por colocar Scarpa como titular pela primeira vez e na posição que o consagrou em 2022. Bem aberto na direita com Paulinho caindo bem naquele lado. O entrosamento dos dois ainda não tá 100% com alguns passes curtos errados.

Do lado esquerdo, Arana e Zaracho. Hulk mais centralizado E com muita movimentação. Na saída de bola, Saravia ficou preso mais uma vez ao lado da dupla de zaga. Desta vez, Jemerson e Maurício Lemos. Fuchs, com um edema na coxa direita, ficou fora até do banco.

No primeiro tempo, domínio do Atlético, que povoou o campo ofensivo, mas fez o goleiro Broun pouco trabalhar. O gol saiu com Scarpa já na reta final do primeiro tempo. Passe açucarado de Hulk que atravessou a área para encontrar o camisa 6 sozinho.

Paulinho poderia ter ampliado no fim, mas o camisa 10 chutou em cima do goleiro e perdeu mais um gol sozinho. A redenção veio ainda na mesma noite, no segundo tempo. Falaremos mais a frente.

No segundo tempo, o Rosario pressionou. Por pouco e graças a Everson não empatou logo nos minutos iniciais. Os visitantes conseguiram ter mais posse de bola e presença na ofensiva. Pelo lado do Galo, Paulinho teve nova chance da entrada da área, mas finalizou no meio.

Hulk foi sacado antes do fim. O camisa 7 era dúvida para a partida desta noite após sair do clássico com dores. Igor Gomes foi o escolhido para entrar. Na coletiva, Milito afirmou precisar “dosar” Hulk para ter o capitão sempre.

O Rosario conseguiu o empate com pressão na saída de bola pelo lado esquerdo. Sofrimento desnecessário de um jogo dominado até então dentro de casa, com apoio da torcida.

A redenção e o alívio vieram de um camisa 10 que visualmente estava incomodado com os gols perdidos. Assistência de Arana para encontrar Paulinho dentro da área para finalizar cruzado. Redenção de um filho de Oxóssi, que respirou aliviado, comemorou com bravura e a flechada de um guerreiro.

O Galo vence a segunda seguida na Libertadores, é líder isolado do Grupo G com seis pontos e ainda joga mais uma partida em casa antes das duas rodadas fora – Rosario e Peñarol.

Com sustos, mas com gás e ânimo de uma equipe que mostra em campo entrega e paixão de um treinador que parece saber o que se espera desse time. Milito tem três vitórias e um empate até aqui. É o início de trabalho promissor e uma temporada que pode surpreender o torcedor com as expectativas de Libertadores, Brasileirão – que começa semana que vem – e Copa do Brasil.