O Cruzeiro está cada dia mais longe do acesso, ainda que o discurso de dirigentes, comissão técnica e jogadores seja de que o único objetivo na Série B é terminar no G-4. E as metas a curto prazo também estão cada dia mais distantes de serem alcançadas. Uma delas é a de fechar o primeiro turno em oitavo lugar.
Foi esse o objetivo traçado como palpável pelo técnico Mozart no dia 6 de julho, após empate sem gols com o Coritiba, pela 10ª rodada. Na ocasião, o time estava com dez pontos, três a menos que o Operário, então oitavo colocado.
Os paranaenses seguem nessa colocação, mas nove pontos acima do Cruzeiro, faltando cinco rodadas (15 pontos) para o fim da primeira metade da competição. A quantidade de equipes entre Operário e a Raposa também torna quase impossível o alcance da meta, já que o time de Mozart está em 19º.
E essa dificuldade tem a ver com a sequência negativa do time, que não vence há oito rodadas. A última vitória foi o triunfo por 2 a 1 sobre o Vasco, dia 24 de junho, pela 6ª rodada. No sábado, com o empate diante do Vila Nova, o Cruzeiro completou um mês sem vencer.
Desde que Mozart Santos estabeleceu a meta de terminar o turno com a oitava melhor campanha da competição, o Cruzeiro conquistou apenas dois dos 12 pontos disputados. Aproveitamento de 16,6%.
O rendimento fez com que a briga do Cruzeiro, assim como em 2020, passasse a ser contra o rebaixamento. Com 12 pontos e 28,6% de aproveitamento em 14 rodadas, a equipe tem 48,9% de chance de cair à Série C, de acordo com o Departamento de Matemática da UFMG.
Logicamente, o número de chance em relação ao acesso proporcionalmente caiu. Ainda de acordo com a UFMG, a probabilidade de volta à elite, hoje, é de apenas 0,86%.
O próximo compromisso do Cruzeiro será na sexta-feira, às 21h30, no Mineirão, diante do Londrina, que também está na zona de rebaixamento.