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América perde, não mostra reação e série B é realidade.

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A derrota do América para o Bragantino, na noite dessa terça-feira, por 2 a 0, interrompeu a sequência de três jogos sem perder no Brasileiro e abateu o elenco. O revés deixou o time ainda mais preso à zona de rebaixamento. Faltando pouco mais de 10 rodadas para o fim do Brasileirão, o Coelho segue na vice-lanterna, com 17 pontos, a oito do primeiro time fora do Z-4, o Goiás, com 25 pontos e que poderá ampliar a distância se vencer o Flamengo nesta quarta.

Desde o início, os torcedores se mostraram impacientes com os erros cometidos em campo. Dentro das quatro linhas, um time desorganizado, com falhas na marcação. Por vezes, afobado. O técnico Fabian Bustos admitiu uma partida muito abaixo dos jogadores.

Na criação, as escolhas do treinador não funcionaram. O resultado foi um gol do Bragantino ainda no primeiro tempo, com falha no sistema defensivo. Cavichioli deu rebote para dentro da área, e a marcação não acompanhou.

Ao fim do primeiro tempo, a primeira reação da diretoria. Marcus Salum, presidente da SAF do América, protestou contra o árbitro Marcelo de Lima Henrique. O gestor desceu a arquibancada do setor Ismênia para xingar o árbitro. Não estava satisfeito com as marcações e a forma da condução do árbitro com o jogo.

Desde o início da etapa final, a torcida já pedia por Benítez. Bustos ouviu e mexeu no time. Colocou pela primeira vez Cazares e Benítez juntos na tentativa de melhorar a armação. A bola não chegava para o setor ofensivo. Cleiton pouco trabalhou.

Na parada para atendimento médico a Jadsom, Bustos chamou Juninho para uma conversa em particular na beira do campo. Tentava usar o capitão e líder para organizar o time. Não deu certo.

No fim da partida, uma chance de ouro para somar pelo menos um ponto. Um pênalti a favor do Coelho. A oportunidade foi desperdiçada por Mastriani. Apatia em campo, revolta nas arquibancadas.

Neste momento, muitos torcedores começaram a deixar as arquibancadas do Independência. A diretoria – composta por Marcus Salum, Alencar da Silveira, Fred Cascardo e Euler Araújo – também deixou o setor em que assistiam ao jogo, imediatamente em direção ao vestiário.

Na chegada ao vestiário, abatimento da diretoria e também dos jogadores. Juninho, que sempre conversa com os jornalistas na saída de campo, passou direto. Felipe Azevedo e Maidana foram os únicos que responderam a perguntas.

O próximo confronto vale um respiro a mais. É o jogo atrasado da 15ª rodada contra o Vasco, adversário direto na briga contra o Z-4, com três pontos a mais. Uma vitória recupera um pouco do moral e faz com que o torcedor vislumbre otimismo e reação no restante da competição. Missão difícil, mas ainda não é impossível.