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Relatório da ABERT aponta crescimento de 38,24% nos casos de agressões contra jornalistas

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Documento foi apresentado nesta quarta-feira (10), em Brasília

De 2003 a 2022, 1.668 jornalistas foram assassinados no mundo e 42 deles foram mortos no Brasil. O país ocupa o 9º lugar no ranking de territórios que mais registram mortes desses profissionais. Na maioria dos
casos brasileiros, a motivação dos assassinatos estava diretamente relacionada a denúncias e investigações de crime organizado e corrupção.

Os dados são do Relatório Anual da ABERT, apresentado nesta quarta-feira (10), em Brasília pelo presidente da Associação, Flávio Lara Resende. O documento reuniu informações em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e apoio da Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER), da Associação Nacional de Jornais (ANJ), e do Instituto Palavra Aberta.

O documento faz uma ligação entre a relação fragilizada entre imprensa brasileira e governo, principalmente nos últimos quatro anos, como um agravante para o cenário. Entre os assassinatos citados, estão a execução do jornalista britânico Dom Phillips, do jornal britânico The Guardian, que teve o corpo esquartejado e enterrado no Vale do Javari, em Atalaia do Norte, no Amazonas, Givanildo Oliveira da Silva, que foi morto logo após noticiar a prisão de um suspeito de duplo homicídio, em Fortaleza e a morte do jornalista e empresário Luiz Carlos Gomes, dono do Jornal Tempo News, morto em Italva, no Rio de Janeiro, mas ainda sem confirmação de que o crime ocorreu por conta do exercício no jornalismo.

Sobre as agressões registradas no Brasil contra esses profissionais, o relatório aponta que foram 47 casos, aumento de 38,24% em relação ao ano passado, a maioria aconteceu em períodos específicos e com viés político. Por exemplo nos dias seguintes ao segundo turno da eleição presidencial, durante a cobertura dos protestos contra o resultado do pleito, em defesa de um golpe militar, e durante a desmobilização de acampamentos em frente aos quartéis do Exército.

Casos de importunação sexual, que anteriormente não foram registrados, voltaram a aparecer no mapa da violência, com quatro casos registrados. Os casos de censura e ataques e vandalismos também aparecem e com aumentos de 100% e 25%, respectivamente.

Veja o gráfico de Casos de Violência Não Letal 2022:
Relatório Anual 2022 – Abert.

Confira outros apontamentos no relatório na integra.


Foto: Pexels.

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Postado originalmente por: Portal AMIRT

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