Meu pai gostava muito de pescar. Ele tinha vários amigos para isso, um deles era o “Piolho” (se não me engano o nome dele era Antônio). Um dia quando eu era muito pequeno, depois da pescaria o “Piolho” me disse: se algum dia você ficar perdido no Mato faça uma cama alta pra você.
Cresci e quando tinha uns dez anos eu ouvi falar que na capoeira do meu avô tinha um filhote de lobo. Fiquei morrendo de vontade de ir achar o lobinho. Peguei meu facão, uma garrafa de água, uns três pedaços de bolo e fui para a capoeira.
Quanto mais eu andava, mais perdido eu ficava. Já estava ficando tarde (ou pelo menos tinha muito tempo que eu estava ali) então me lembrei do “Piolho” cortei várias arvorezinhas e fiz uma cama suspensa.
Depois pensei: o lobinho deve ter mãe. Com isso fiquei preocupado. Lembrei-me então da aula de ciências, em que minha mãe ensinou sobre os pontos cardeais. E que em Pedra do Indaiá o leste está do outro lado do rio. Então o oeste do outro lado. Acredito que fosse por volta de meio-dia, pois o sol estava a pico.
Sentei perto da cama, “finquei” o meu facão no chão, peguei vários cipós e comecei a fazer uma corda. Estava esperando o sol se por para saber para onde ir. A corda iria amarrar no pé da cama, porque se eu não achasse a saída pelo menos voltava para a “cama” até alguém me achar.
A corda acabou bem antes de eu encontrar o rio. Mas consegui achar e voltei para casa. Precisei da luz do Sol para me dar a direção, da mesma forma como eu preciso da Palavra de Deus para me conduzir de forma segura e me orientar como proceder.
Sem as Sagradas Letras nós não temos condições de nos encontrar com Cristo, o Caminho, a Verdade e a Vida.
Pense nisso, quando estiver necessitado de instrução ou achar-se em dificuldade busque a Deus em sua Palavra. Com certeza Ela será a direção segura por onde você deve ir.
Um grande e forte abraço.
Nos eternos laços do amor de Cristo.
Rodrigo Fonseca
Andrade
Um servo que não se encontra
perdido, pois encontrou a Luz para o meu
caminho.