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Finanças: O pior já passou?

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Como já era esperado pelo mercado, as distribuidoras de energia apresentaram forte retração em suas principais métricas financeiras ao longo do 2T20, com um forte volume de provisionamento.

Conforme já havia pontuado em algumas ocasiões, esse segmento do setor elétrico sofreu bastante com a situação de queda de demanda das indústrias e aumento de inadimplência com a pandemia.

Fonte: Jornal Valor

Os efeitos de cada distribuidora variam muito conforme a exposição em cada geografia em si, sendo menos agravado para as Companhias que atuam também em outras frentes do setor.

Do lado dessas empresas, a sinalização é de que o pior já passou, com recomposição dos níveis de demanda e normalização dos níveis inadimplência. Além disso, considero também que a entrada da Conta-Covid, solução de empréstimo emergencial para o setor, foi fundamental para a preservação do sistema como um todo.

O foco agora por parte das distribuidoras é pleitear por ressarcimentos de prejuízos, de forma a restabelecer um reequilíbrio econômico-financeiro das suas concessões. Ainda não há uma metodologia definida no sentido de como essa compensação seria feita.

No Nord Dividendos não apresentamos exposição ao segmento de distribuição, principalmente por dois motivos: complexidade do negócio e volatilidade alta nos fluxos de caixa. Neste último, talvez seja um risco que não estejamos dispostos a correr nessa estratégia.

Preferimos os segmentos de geração e transmissão, ao qual nossas empresas em carteira apresentaram efeitos praticamente nulos em meio a tudo isso, seguindo com bom pagamento de dividendos.

Postado originalmente por: Nord Research