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Finanças: Aprenda definitivamente como investir no exterior

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Se você é um assinante do Nord Global e sabe como investir no exterior, infelizmente este artigo não é para você. 

Ao contrário da percepção de muitos, investir em ativos globais é muito mais simples do que parece. 

Além de ser bastante simples, as oportunidades em algumas áreas são muito maiores do que as que existem no mercado brasileiro. 

Entre as principais vantagens, destaco a exposição a um universo de investimentos muito maior que o brasileiro, com o benefício de poder poupar o seu suado dinheiro em moedas fortes, diversificar seus ativos em economias muito melhores, e se proteger em países com poderes públicos muito melhor estruturados.

Como investir no exterior?

Existem duas maneiras para você começar a investir em ativos globais. 

A primeira forma não precisa nem abrir uma conta internacional. Mesmo nas corretoras brasileiras como BTG, Inter, XP, etc., é possível investir em ativos internacionais por meio dos BDRs (Brazilian Depository Receipt), os quais são recibos que representam ações de empresas negociadas lá fora. 

Por meio de BDRs você tem, inclusive, mais opções de empresas internacionais do que de empresas nacionais listadas na B3. 

Outra maneira de investir em ativos internacionais utilizando corretoras nacionais é por meio dos ETFs (Exchange Traded Funds). Por exemplo, o IVVB11 representa o S&P 500, mas é negociado na bolsa brasileira. 

Para quem ainda não investe no exterior, ter uma exposição em um ETF como o IVVB11 pode ser um excelente começo. Dessa forma, apesar de investir em um índice, você estará comprando o melhor índice de ações do mundo e protegendo o seu patrimônio com a variação cambial do dólar. 

A segunda forma abre um horizonte de investimentos muito maior para o investidor. Nesse caso, é necessário abrir uma conta em uma corretora internacional. Existem corretoras e corretoras hoje disponíveis. Desde as mais simples, onde só é possível negociar ações e ETFs nos EUA, até as mais completas, onde se pode negociar ações, ETFs, títulos de dívidas, fundos e opções. 

Chique né? Corretora Internacional. Mas por mais que também pareça algo exclusivo ou apenas para quem tem muito dinheiro, não é. Hoje é muito simples abrir uma conta em uma corretora internacional, seja ela uma brasileira ou de fora mesmo. 

O processo de abertura de conta tem se tornado cada vez mais fácil e acessível para todos nós. Basta uma cópia do seu RG e um comprovante de endereço para abrir uma conta em corretoras no exterior. Além daqueles 10 minutinhos para realizar o cadastro e ler os termos. 

Para descobrir a melhor corretora para você, fizemos uma comparação entre elas recentemente que você pode conferir AQUI. Adianto que hoje a minha preferência é pela Interactive Brokers e pela Charles Schwab. 

Quanto é preciso para investir fora?

Uma vez escolhida a corretora e aberta uma conta, o próximo passo é enviar dinheiro para começar a investir. 

Antigamente, era necessário muito dinheiro para investir no exterior. Mas, atualmente, você pode começar com valores bastante acessíveis. 

O primeiro passo é enviar dinheiro daqui do Brasil para a sua corretora internacional. Para isso, hoje em dia basta um Pix entre sua conta aqui e a conta internacional (seja corretora nacional ou internacional). 

Para realizar a compra de dólares para investir, você pode ou usar a própria corretora (que provavelmente vai te cobrar uma taxa sobre esse valor) ou você pode usar uma plataforma terceirizada. 

Em ambos os casos, o dinheiro será convertido de Reais para Dólares (ou outra moeda) e ficará disponível para investir. 

Por que investir no exterior?

  Empresas listadas no S&P 500, índice do mercado norte-americano de capitais.

Todos temos os nossos vieses. Eu pessoalmente acredito muito que a qualidade dos ativos e o preço pago por eles são os principais fatores que determinam a sua rentabilidade a longo prazo.

Nesse caso, ter acesso às melhores empresas do mundo abre a possibilidade de ter acesso às melhores rentabilidades do mundo. 

Quando pensamos em empresas excepcionais, pensamos em Apple, Amazon, Microsoft, Louis Vuitton, Nike, Netflix, entre tantas outras. Todas essas empresas são de fora do país. 

Não que não tenhamos boas empresas no Brasil, temos sim. Mas, se hoje na B3 temos por volta de 450 empresas brasileiras. Dessas, apenas umas 30 devem ser “ok”. 

“Mas eu não quero comprar empresas, quero apenas diversificar o risco Brasil”.

Eis outra vantagem de ter ativos internacionais. Ele oferece uma maneira de diversificar seus ativos, protegendo o seu patrimônio do “risco Brasil”.  

Todo investimento tem risco, seja no Brasil ou fora, mas existem dois tipos de risco. O sistêmico e o não sistêmico. O risco sistêmico é aquele risco que todos correm. Se você apenas investe no Brasil, todo o seu patrimônio está sujeito a um risco sistêmico único. 

Ao investir em diferentes geografias, você dilui esse risco. Protegendo ainda mais seu patrimônio. 

Variedade de ativos

Tendo decidido iniciar sua jornada como um investidor internacional, existem algumas classes de ativos que você precisa conhecer e saber que poderá ter acesso. 

1. ETFs

Os ETFs, na minha visão, são a melhor forma para quem está começando a investir dar seus primeiros passos. Eles são compostos por um conjunto de ativos diferentes (ações ou bonds). 

Existe uma variedade desses produtos nos mercados internacionais. Seja ETF de índices como o VOO (que replica o S&P), ou até mesmo ETFs temáticos como os da ARK (focados em tecnologia e crescimento). 

Um bom conjunto de ETFs pode ser uma excelente maneira de começar seus investimentos internacionais, misturando ativos de qualidade, valor, crédito e até mesmo Bitcoin (as possibilidade variam com o perfil de cada investidor).

Nessa categoria, além do VOO, temos boas opções como o SPHQ. 

2. Ações/Stocks

Como no Brasil é possível comprar frações de empresas internacionais por meio de ações. A grande diferença do Brasil para os EUA nesse quesito, é que é possível comprar frações de ações. 

Por exemplo, se você gostaria de comprar 1 ação da Constellation Software, você não precisa ter por volta de $ 3000 dólares canadenses. Você pode comprar 0,5 de uma ação, ou 0,1. 

Dentro dessa categoria, recomendo acompanhar as recomendações do Nord Global. Por lá, fazemos o acompanhamento das empresas e selecionamos as que julgamos as melhores para a composição de uma ótima carteira. 

3. REITs

Para os amantes dos FIIs aqui no Brasil, o REITs (Real Estate Investment Trust) funcionam de forma bastante parecida. Eles são investimentos em empresas negociadas em bolsa que atuam no setor imobiliário. 

Atuam tanto na parte de lajes corporativas, campos de golf, prisões, hospitais entre outros diversos setores do mercado imobiliário. 

Os REITs também tem alguns requisitos legais nos EUA, onde precisam distribuir 90% de seus lucros. Por isso, para aqueles que procuram uma forma de ter uma renda recorrente dolarizada os REITs podem ser uma ótima alternativa. 

4. Fundos

Assim como no Brasil, existe uma indústria de fundos no exterior. Para aquela pessoa que quer apenas relaxar, e deixar o dinheiro para quem confia, os fundos podem ser uma ótima alternativa.

Existem fundos de ações, de bonds, hedge funds, tudo que é tipo de fundo diferente. Mas vale sempre lembrar que é muito importante estudar e entender a quem você estará delegando o seu dinheiro.

5. Bonds

Por fim, mas não menos importante, temos os Bonds. Para quem quer investimentos em renda fixa, com maior segurança e menos risco, os Bonds são formas excelentes de se expor à renda fixa global.

Além de comprar esses títulos de dívidas de empresas, é possível comprar títulos do governo americano. O processo para comprar os títulos do governo é um pouco mais complicado e costuma ser feito pelo site “treasury direct”, mas existem diversos ETF que replicam esses ativos de fácil acesso aos investidores. 

Conclusão

Agora você está pronto para dar os seus primeiros passos e começar a investir fora do país. 

Se faz sentido para você ou não, acaba sempre dependendo do seu perfil de investimento e do seu apetite a risco. 

Mas como um pequeno incentivo para começar essa trajetória, deixo uma recomendação da melhor gigante de tecnologia para 2024. 

Acredito que essa ação pode ser um bom começo na composição de uma carteira global.

Pegando gosto por investimentos globais, espero você na área de membros do Nord Global

Postado originalmente por: Nord Research