Será que compensa trazer para a Igreja algo que não pertence a ela? Festas de Hallowen, Dia das Bruxas, Músicas de diversos ritmos e expressões devem ser incorporadas a liturgia e a prática do evangelho?
Quando criança adorava conversar com um Frei seu nome Miguel. Posso disser que se tornou meu amigo. Tanto que após jubilar (aposentar) fui a sua casa algumas vezes e conversei com ele bastante. Até ganhei um dicionário de sua vasta biblioteca.
Conheci também uma irmãzinha na igreja Assembléia de Deus que ia de chinelos até a porta da Igreja e trocava por sapatinhos bem engraxados. Pois ela dizia duas coisas: devo usar o meu melhor para Deus e não devo levar contaminação para a igreja.
O que eu vejo de igual nestes dois é que nenhum deles desejava que algo de fora da igreja fosse levado para dentro dela.
Ontem vi um vídeo de um “pastor” cantando “é o amor” de uma dupla sertaneja no meio da igreja. Ele fez algo que eu nunca vi um padre fazer, nem mesmo uma pessoa que desejasse fazer o melhor para Deus.
Mas fez o que os Judeus fizeram no passado ” se contaminaram ” (țāmē – tornar-se impuro, poluir-se, contaminar-se) e ” se corromperam ” (zānāh – adulterar, tornar-se libertino, prostituir, corromper), então aqueles que os aborreciam ” se assenhorearam ” (māšal – governar, reinar, dominar, liderar, entregar a direção) deles.
Agora me dizer que tudo é lícito ao que crer, que estamos regidos pela graça e que nada pode nos contaminar é uma desculpa esfarrapada.
Se for assim é preferível ficar com a instrução de não se tornar escândalo, nem pedra de tropeço para ninguém.
Pense nisso, o que você está trazendo para seu culto diante de Deus? Você está permitindo ser governado por aqueles que o aborreciam, ou deseja cultivar um relacionamento sério e vivo aos pés do Senhor, sem se tornar um escândalo para os demais.
Um grande e forte abraço.
Nos eternos laços do amor de Cristo.
Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que não permitiu suas atitudes no culto serem contaminadas para ganhar seguidores.