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Finanças: Como agir para controlar a inflação; FII VRTA11 e dividendos

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Nord Insider

Os mercados globais operam de forma mista nesta quinta-feira, 2, com o pré-mercado de Nova York em alta e as bolsas europeias em queda. Os investidores seguem atentos ao noticiário sobre a variante Ômicron.

Na agenda do dia, destaque para o PIB do Brasil no terceiro trimestre divulgado pelo IBGE. Nos Estados Unidos, saem os pedidos semanais de seguro-desemprego.

Nord responde o que é preciso para controlar a inflação no Brasil

Para o economista Tony Volpon, que foi diretor do Banco Central, o BC não deve levar a taxa básica de juros, a Selic, a 15 por cento como pede o mercado. Na visão de Volpon, botar o juro em 15 por cento vai causar uma recessão brutal e, ainda assim, pode não colocar a inflação no centro da meta para 2022, que é de 3,5 por cento.

Por que juro a 15 por cento não controlaria a inflação?

O Banco Central tem usado como remédio a elevação da taxa básica de juros para tentar controlar os choques temporários (combustíveis, alimentos e energia elétrica) que acabaram contaminando os demais preços da economia.

Acontece que a política monetária do BC não consegue controlar todos os tipos de inflação. A política monetária só é efetiva quando o aumento de preços, inclusive iniciado por um choque, acaba contaminando todos os outros preços e se tornando uma alta contínua e generalizada.

O que é possível fazer para controlar a inflação?

A analista de renda fixa e sócia-fundadora da Nord Research, Marilia Fontes, avalia que é possível controlar o aumento de preços de duas formas: aplicando choque de credibilidade, que, no caso do Brasil, está relacionado ao controle fiscal. Entenda a seguir.

Choque de credibilidade: vimos, na prática, essa estratégia sendo usada pelo governo no ano de 2016 para tentar conter a aceleração dos gastos públicos. Tivemos a criação do teto de gastos — medida que vem funcionando como uma espécie de “âncora” fiscal do país nos últimos anos e que ajuda a controlar o crescimento do endividamento público. Com o resultado fiscal, devolvemos a credibilidade da nossa política econômica ao mercado.

Controle fiscal: em um cenário em que o Brasil está há anos diante de um forte crescimento do endividamento público, mas sem um acompanhamento de crescimento de receitas, surgem dúvidas sobre a capacidade de pagamento dessas obrigações no longo prazo e, consequentemente, cresce o risco fiscal. O controle fiscal serve justamente para fazer com que essa dinâmica entre gastos e receitas fique mais sustentável. Isso não significa que o país vai parar de gastar, mas sim que haverá um maior controle sobre a trajetória de crescimento desses gastos, o que dá uma maior segurança sobre a capacidade de pagamento das dívidas. Com isso, os investidores se sentem mais seguros em financiar a dívida do governo por meio dos títulos públicos e as taxas de juros tendem a ficar em patamares mais baixos diante da queda do prêmio de risco, assim como observamos em meados de 2016 em diante.

Prazo de subscrição de sobras do FII VRTA11 termina amanhã

O Fundo Imobiliário VRTA11 comunicou o encerramento do período de exercício do direito de preferência na subscrição da oitava emissão de cotas do fundo. Ao todo, foram subscritas 2,6 milhões de cotas durante o prazo, o equivalente a 19 por cento da oferta, remanescendo um total de 2,12 milhões de novas cotas que poderão ser subscritas durante o Período de Sobras.

O analista de fundos imobiliários Marx Gonçalves disse que os cotistas que exerceram a integralidade dos seus direitos de preferência poderão participar da fase de sobras a um fator de proporção equivalente a 4,3214662. O prazo de subscrição de sobras termina amanhã, dia 3.

O que pensa o nosso analista? Marx é a favor dos cotistas exercerem os direitos apenas se o preço da cota de mercado estiver acima de 99,50 reais, uma vez que, ao exercê-los, o cotista ficará cerca de dois meses sem receber os proventos integrais do VRTA11. Caso contrário, é financeiramente mais vantajoso adquirir as cotas do fundo diretamente no mercado secundário.

Carteira Nord Dividendos rende o dobro do Ibovespa

2021 tem sido um ano de intensa volatilidade no mercado financeiro. O Ibovespa encerrou o mês de novembro em queda de -1,53 por cento, completando seu quinto mês consecutivo de perdas, e no acumulado do ano o recuo é de -14,37 por cento.

Por outro lado, o Nord Dividendos teve um desempenho positivo, rendendo mais que o dobro do Ibovespa. A carteira acumula uma rentabilidade de +38 por cento contra +19 por cento do mercado, equivalente ao dobro do principal índice acionário brasileiro desde o início, em novembro de 2018.

No mesmo período, o CDI ficou em +13,8 por cento, perdendo tanto para o Ibov quanto para a nossa carteira.

Postado originalmente por: Nord Research