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Em Busca da Dignidade: A família que vive com R$ 600 e não consegue pagar as contas

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A água é essencial para a vida humana. Está presente em nosso corpo, nos alimentos e até no ar. No Brasil, nem todos tem acesso a água potável. Segundo o Instituto Trata Brasil, 35 milhões de brasileiros vivem sem água tratada e quase 100 milhões não tem acesso à coleta de esgoto. Além dessa ineficácia, muitos brasileiros enfrentam outro problema. A dificuldade em pagar as contas básicas, como água e luz. A Valdete não sabe ainda como irá pagar as dívidas.

A Valdete tem 62 anos e mora com dois filhos. Um deles é doente e precisa de assistência constante. Portadora de pressão alta, diabetes, além de conviver com dores na coluna, a Valdete tem que trabalhar. O serviço é pesado. Ela faz faxina duas vezes na semana e ganha apenas meio salário por mês. Meio salário mínimo para manter uma casa com três pessoas.

Em uma cidade com tantos contrastes sociais não é difícil encontrar famílias em situação crítica, como a da Valdete, que acumula quase três mil reais de contas de água em atraso. Uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio mostra que oito a cada dez famílias estão com alguma conta vencida. E o que muitas pessoas querem, sem dúvidas, é quitar essas dívidas.

Em Divinópolis, segundo a Copasa, a taxa de inadimplência com a conta de água é de 2,5%. 1.148 clientes possuem débitos. A companhia explicou que existem maneiras de renegociar a dívida em até 24 vezes, desde que seja feita uma entrada de 20% a 30%. O mesmo vale para o reparcelamento. O consumidor cadastrado no CadÚnico pode solicitar a tarifa social, que é uma parceria da Copasa com o centros de atendimento social.

A tarifa social também está disponível para as contas luz. Para ter acesso é preciso estar inscrito no CadÚnico do Governo Federal e ter renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa ou receber o benefício de prestação continuada, o BPC. O Centro de Referência de Assistência Social também é uma porta de entrada para esse serviço.

Em meio a tantas dificuldades para manter uma casa com três pessoas, sendo uma deles doente, recebendo apenas 600 reais, a Valdete tem que lidar outro problema. O preconceito. Quem puder auxiliar a família pode fazer contato pelo telefone (37) 98823-0167.

https://www.sistemampa.com.br3/tv-candides/em-busca-da-dignidade-a-fome-que-atinge-familias-de-divinopolis/