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Depois de mais 2 anos servidor que fez cova menor que o caixão é punido pela prefeitura

A prefeitura de Divinópolis tomou medidas administrativas contra um coveiro, que trabalhava no cemitério de Ermida. Em 2016, ele se recusou a cavar a cova de uma mulher que havia falecido. Na época, os próprios familiares se uniram para fazer o trabalho. Na decisão recente do município, ficou decidido o afastamento do servidor.

A medida administrativa foi publicada no diário oficial do município. O fato ocorreu em agosto de 2016, quando familiares tentavam sepultar uma mulher de 48 anos no cemitério do distrito de Santo Antonio dos Campos. Na ocasião, os parentes da mulher chegaram ao local, mas a cova ainda não estava pronta. O encarregado pelo serviço simplesmente acendeu um cigarro e se recusou a cavar.

Sobrinhos, amigos e demais parentes da mulher tiveram que se unir para que o corpo fosse sepultado. Enquanto cavavam, o corpo da mulher ficou em cima de outro tumulo. Cerca de 50 minutos depois é que os familiares conseguiram fazer o sepultamento. Na ocasião, a filha do coveiro foi ao cemitério e discutiu com os familiares. Até a polícia foi acionada.

De acordo com publicação do município, o servidor apresentou defesa alegando que não teve intenção de causar constrangimento à família da falecida; que se enganou e fez uma cova menor; que no momento do sepultamento não estava passando bem e que por isso ele mesmo pediu ajuda aos familiares para aumentar o tamanho da cova.

Com base no estatuto do servidor, a prefeitura de Divinópolis analisou o histórico do auxiliar de serviços e lhe aplicou suspensão de 30 dias em relação aos fatos ocorridos em 2016. Ainda segundo a publicação do diário oficial, depois de todo trâmite do processo, o setor de recursos humanos deverá efetivar a suspensão, arquivando a documentação produzida na pasta funcional.