O ‘vírus do pix’ afeta várias pessoas com aplicativos de internet banking instalados em seus celulares. Criminosos estão transferindo dinheiro de aparelhos ‘infectados’ para outros telefones sem que o usuário perceba.
Segundo a Kaspersky, empresa especializada em aplicativos de segurança, como os famosos anti-vírus de computador, o vírus tem o nome de Brats. Ele aparece escondido dentro de um app que pode ser baixado fora da loja oficial do Google. A princípio, ele mostra uma notificação dizendo que é necessário atualizar um programa e solicita permissão para acesso nas configurações e interagir com outros aplicativos.
O ‘trojan’, isto é, um programa disfarçado, já infectou mais de 1500 celulares desde janeiro de 2023. Além disso, há o risco da ameaça se espalhar por mais aparelhos do Sistema Android. Não há relatos de problemas em celulares com iOS, como iPhone.
O bandidos tem preferência pelo PIX pois é uma forma instantânea de dinheiro, por isso o nome de ‘vírus do pix’. O saldo bancário de uma pessoa pode ser perdido em apenas alguns segundos. A prática permite que o usuário só perceberá que foi roubado no momento em que ele consultar novamente o saldo em seu aplicativo.
Como evitar o ‘vírus do PIX’?
Ainda de acordo com a Kaspersky, a principal medida é não instalar aplicativos fora da loja oficial do Android. Há um rígido processo de segurança antes do lançamento na plataforma. Além disso, a empresa recomenda a instalação de anti-vírus que detecta possíveis irregularidades. Outra medida é não permitir acessibilidade em aplicativos suspeitos.
Caso seja vítima de golpe, acione imediatamente a Polícia Militar pelo 190. Outra alternativa é acessar a Delegacia Virtual de Minas Gerais através do site oficial (https://delegaciavirtual.sids.mg.gov.br/). O usuário deve marcar a opção ‘Estelionato’.
A Lei 12.737/2012, conhecida como Lei Carolina Dieckmann, pune os responsáveis por crimes cibernéticos. A pena varia entre dois a cinco anos de prisão, além de multa.