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Professora cria vaquinha e arrecada R$ 13 mil para reformar casa de aluno

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Da forma mais linda, Elisangela Pereira mostrou pra gente que ser professora é muito mais do que dar aulas! Ela lançou uma vaquinha online para ajudar um dos seus alunos, depois de saber que ele vivia em situação precária, com os pais. Olha só como era a casa da família.

A história começou na Creche Municipal Nova Brasília, localizada no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Elisangela é professora na instituição há 20 anos e a sua relação com os alunos sempre foi muito boa.

Ela conta que despertou um carinho muito grande pelo garotinho, que é autista. “Ele fala poucas palavras, mas é muito carinhoso e prestativo. Me apaixonei por essa criança. Sempre trabalhei com crianças especiais“, explica a professora.

Agora em setembro ela resolveu visitá-lo para saber como a família estava passando nesse período tão complicado. Elisangela nunca tinha entrado na casa do aluno e se deparou com uma situação precária de estrutura da residência.

O garoto é o caçula de três filhos. Ele mora com o pai e mais duas irmãs em um imóvel muito pequeno, de apenas três cômodos. Todos os membros da família são autistas. A família vive ainda com muitas dificuldades financeiras e tudo o que têm, vem de doações de outros moradores.

Saí dali com o meu coração partido. Fui chorando pela rua e pedindo orientação a Deus, eu precisava fazer algo por aquela família“, conta Elisângela.

Muito sensibilizada com a situação da família, Elisangela começou uma vaquinha online para ajudá-los. Além do dinheiro doado pela internet, ela também foi atrás de parceiros que podiam ajudar com materiais de construções, móveis e outros utensílios domésticos.

Parceiro

Elisangela precisava de mais ajuda. Foi quando ela cruzou o caminho do Flávio Ribeiro, dono de uma oficina mecânica também no Complexo do Alemão. “Ele acreditou nas minhas palavras sem nunca ter me visto e abraçou a causa“, conta Elisangela.

Flávio tem 39 anos e é pai de duas meninas, de 12 e 6 anos. No início do ano, ele viu a filha mais nova sofrer com um tumor no pescoço no começo do ano e percebeu que “dinheiro paga as contas, mas não é tudo“, como diz.

Foi então que ele buscou entre seus contatos, alguma ajuda para mudar a situação daquela família. “Falei com pelo menos oito pessoas, das quais só duas se dispuseram a ajudar sem nada em troca. Meu pai doou R$ 400 e uma associação de seguros de carros deu R$ 2.500. O restante estou tirando do meu bolso“, diz.Até o momento, a vaquinha da Elisangela arrecadou R$ 13 mil, mas eles precisam de R$ 20 mil para realizar a reforma.

Fonte Educação Uol