Como consorte real, era incumbência do príncipe Philip acompanhar a cônjuge, a rainha Elizabeth II, em suas tarefas como soberana: visitas oficiais a outros países, jantares e recepções de Estado, discursos de abertura do Parlamento, cerimônias e ritos honoríficos.
Philip, morreu nesta sexta-feira (09/04), aos 99 anos costumava ser discreto sobre o que pensava dessas atribuições. Sua morte foi anunciada por volta de meio-dia, horário de Londres (8h, horário do Brasil), em um comunicado emitido pelo Palácio de Buckingham:
“É com muito pesar que Sua Majestade, a rainha Elizabeth II anuncia a morte de seu querido marido, Sua Alteza Real, o príncipe Philip, duque de Edinburgo”, disse o Palácio de Buckingham em um comunicado. “[Philip] morreu tranquilamente nesta manhã no Palácio de Windsor. Anúncios subsequentes serão feitos em seu devido tempo. A família real se une ao povo ao redor do mundo no luto por sua perda.”
A causa da morte ainda não foi revelada. Em fevereiro, ele passou mal e foi internado como medida de precaução. No entanto, o príncipe precisou ser submetido a uma cirurgia cardíaca. Ele recebeu alta depois de um mês.
Philip e Elizabeth estavam casados desde 1947, cinco anos antes de ela ser alçada ao trono, com a morte do pai, o rei George VI. Tempo para se acostumar a ela não lhe faltou: desde então o duque de Edinburgo tornou-se o mais longevo consorte e o homem mais velho da História da monarquia britânica.