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Estudo mostra como engolir espinha de peixe acidentalmente pode ser perigoso

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Fonte: The Journal of Emergence Medicine/Reprodução

Fonte: The Journal of Emergence Medicine/Reprodução

Todo mundo conhece alguém que já engasgou com a espinha de peixe. Este tipo de incidente infelizmente é comum. Porém, um estudo de caso publicado no mês passado no The Journal of Emergency Medicine apresentou a ocorrência de uma mulher de 54 anos que engoliu uma espinha de peixe que, após ficar presa no músculo do pescoço, teve um caso incomum de enfisema subcutâneo, condição clínica em que o ar entra nos tecidos debaixo da pele.

Ela tentou vomitar para retirar e piorou a situação, causando falta de ar e seu pescoço também ficou inchado. Durante o exame inicial, os médicos verificaram um som crepitante quando examinaram o pescoço dela. Essa crepitação são pequenos estalos que podem acontecer quando bolhas de ar penetram na camada de tecido sob a pele.

O caso foi tão grave que os médicos tentaram localizar a espinha, mas não conseguiram vê-la, nem através do raio-X. Somente uma tomografia mostrou um osso de 5,1 centímetros introduzido no músculo esternocleidomastóideo, o mais importante do pescoço.

De acordo com os autores do estudo, que são médicos do hospital Selayang, na Malásia, essas espinhas de peixe geralmente ficam presas na parte superior da garganta e são retiradas com facilidade. Para conseguir remover a espinha do peixe, a paciente foi submetida a uma cirurgia e recebeu um tratamento com antibióticos para evitar infecção. Depois de cinco dias de internação, todos os seus sintomas, inclusive os característicos de enfisema subcutâneo, desapareceram totalmente, e ela teve alta.