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Cientistas buscam pessoas geneticamente resistentes a COVID-19 para participar de estudo clinico

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Foto: Pixabay

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Vários filmes de ficção científica, especialmente zumbis ou vírus pandêmicos, já previram isso. Imagine nascer naturalmente resistente ao SARS-CoV-2 e nunca ter que se preocupar em contrair COVID-19 ou espalhar o vírus. Cientistas agora querem saber quem tem esse “superpoder” para participar de um estudo.

De acordo com um artigo publicado na Nature Immunology, uma equipe internacional de cientistas lançou uma busca global por pessoas geneticamente resistentes à infecção pelo coronavírus. A equipe espera que a identificação dos genes que protegem esses indivíduos possa levar ao desenvolvimento de drogas bloqueadoras de vírus que não só protejam as pessoas contra a COVID-19, mas também impeça a transmissão.

“É uma ótima ideia”, diz Mary Carrington, imunogeneticista do Laboratório Nacional de Pesquisa do Câncer de Frederick em Bethesda, Maryland, EUA. Mas o sucesso não é garantido. Se houver resistência genética ao coronavírus SARS-CoV-2, pode haver “apenas um punhado” de pessoas com essa característica, diz Isabelle Meyts, imunologista pediátrica e médica da Universidade Católica de Leuven, na Bélgica, que faz parte do consórcio por trás do esforço.

O primeiro passo para encontrar essas pessoas é limitar a busca àqueles que foram expostos, desprotegidos, a uma pessoa doente por um período prolongado e que não tiveram resultado positivo ou não apresentaram resposta imunológica contra o vírus. De particular interesse são as pessoas que dividiram a casa e a cama com um parceiro infectado.

A equipe de coautores de 10 centros de pesquisa ao redor do mundo, do Brasil à Grécia, já recrutou cerca de 500 candidatos potenciais, que poderiam atender a esses critérios. E desde a publicação do seu artigo há menos de 2 semanas, outras 600 pessoas, incluindo algumas da Rússia e da Índia, apresentaram-se como possíveis candidatos.