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Igreja altera benção São Brás, protetor da garganta em razão da pandemia do novo coronavírus

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A Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma carta com orientações para a bênção da saúde na Memória Litúrgica de São Brás deste ano. Celebrada no dia 3 de fevereiro, a memória do santo invocado contra os males da garganta conta com a tradicional bênção das velas que tocam os pescoços dos fiéis.  Por conta dos cuidados sanitários em decorrência da pandemia do novo coronavírus, o gesto ocorrerá de forma diferente.

A “bênção da garganta”, como é conhecida, deverá ser mantida, mas sob certos cuidados, destaca a Comissão para a Liturgia da CNBB. Será realizada da seguinte forma, sem tocar o pescoço das pessoas com a vela. Terminada a homilia, procede-se à Bênção de duas grandes Velas, unidas por uma fita vermelha. Após a oração de Bênção e de aspergir as velas sem nada dizer, quem preside, convida as pessoas a se ajoelharem (respeitando aquelas que não puderem realizar esse gesto). Pode-se cantar. Em seguida, quem preside ergue as velas em forma de cruz (ou cruzadas), unidas por uma fita vermelha, em direção à Assembleia, e diz uma única vez a oração: “Pela intercessão de São Brás, Bispo e Mártir, Deus vos livre dos males da garganta e de qualquer outra doença. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. E a Assembleia responde: “Amém.”

Este ano, portanto, não será realizado o gesto de tocar o pescoço das pessoas com as velas para a bênção. O documento com orientações é assinado pelo bispo de Paranaguá (PR) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da CNBB, dom Edmar Peron.