Frei Jacir, frade franciscano, professor e escritor divinopolitano compartilha uma reflexão sobre o vínculo único entre mãe e filho. Ele nos convida a contemplar a imensidão do amor materno e a dualidade de sentimentos que permeiam essa relação: gratidão e saudade.
No olhar de um filho, encontramos um misto de gratidão e saudade, duas emoções que se entrelaçam e revelam a complexidade dessa conexão tão especial. A mãe, com sua dedicação e abnegação, é o alicerce sobre o qual o filho constrói sua vida. Seu amor incondicional e infinito permeia cada gesto, cada palavra e cada ato de cuidado.
Na gratidão do filho, encontra-se o reconhecimento pela mãe que o acolheu, guiou e apoiou em todas as etapas de sua jornada. É a gratidão por todas as noites em que ela velou seu sono, por cada alimento que ela lhe preparou, por cada palavra de encorajamento e por cada abraço que transmitiu segurança. É a gratidão por ter sido amado incondicionalmente e ter tido uma figura materna tão presente e significativa em sua vida.
No entanto, junto com a gratidão, vem a saudade. Quando o filho parte para trilhar seu próprio caminho, seja por necessidade, escolha ou destino, ele inevitavelmente sente a ausência da mãe. A saudade se manifesta nos momentos em que ele anseia por seu abraço, por suas palavras de conforto ou por seu conselho sábio. É a saudade de compartilhar a vida diária, de ter sua presença constante ao lado, de poder contar com sua sabedoria e afeto.
Frei Jacir nos convida a refletir sobre essa dualidade de sentimentos e nos recorda que, embora a mãe possa não estar fisicamente presente, seu amor transcende as barreiras do tempo e do espaço. A mãe permanece viva dentro do coração do filho, sua influência e seus ensinamentos ecoam em cada passo dado.
Nesse momento de reflexão, somos convidados a expressar nossa gratidão às mães que nos deram a vida, que nos amaram e que nos moldaram em quem somos. Ao mesmo tempo, somos encorajados a honrar sua memória e a manter viva a chama do amor materno, transmitindo-o às gerações futuras.
Que possamos reconhecer e valorizar o olhar de uma mãe, pois nele reside um profundo e eterno sentimento de gratidão e saudade. Que possamos ser gratos pelo amor incondicional que recebemos e, ao mesmo tempo, ter a sensibilidade de compreender a saudade que permeia essa relação única. Que o legado de amor materno nos inspire a sermos pessoas melhores e a espalhar o amor e a gratidão por onde quer que caminhemos.
