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Servidores da PC/MG protestam contra governo estadual

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Foto PCMG. Imagem Ilustrativa

Servidores da Polícia Civil de Divinópolis, Pará de Minas, Formiga, Nova Serrana e Bom Despacho,  interromperam as atividades na quarta-feira (26/08) em mais um protesto contra a reforma da previdência proposta pelo Governo do Estado.

O objetivo  é chamar a atenção para o que eles chamam de injustiças que a proposta apresentada traria para os servidores. A proposta de reforma da previdência do Governo de Minas ainda está tramitando na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Entre as mudanças propostas está o percentual de contribuição progressivo de acordo com o valor do salário, (variando de 13% para quem ganha até R$ 2.000,00 a 18,38% para quem ganha acima de R$ 16.000,00), idade mínima de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens, com redução de 5 anos para professores e o valor da aposentadoria fixado em 60% do salário mais 2% a cada ano que exceder os 25 anos de contribuição.

Os agentes de segurança  terão regras especiais, podendo se aposentar com 55 anos sendo homem ou mulher e 25 anos de contribuição. A principal queixa da categoria, no entanto, é a falta de uma regra de transição que contemple os servidores que já estão próximos de se aposentarem. Além disso, eles reclamam da falta de diálogo do Governo do Estado com a categoria. 

Todos os serviços foram interrompidos na quarta, inclusive os de vistoria de veículos e o Detran. Apenas a Delegacia de plantão tem funcionamento normal ao longo do dia. De acordo com o Sindicato dos Servidores da Polícia de Minas Gerais (SindPol/MG), a categoria acredita que o projeto trará diversos prejuízos.

Em Divinópolis, avisos foram colocados na porta da delegacia, na Rua Goiás, pedindo que os deputados intercedam a favor da categoria. A assessoria de imprensa do 7º Departamento de Polícia Civil informou que, as atividades essenciais nas unidades que aderiram ao movimento foram mantidas. Os demais serviços estão sendo reagendados. O efetivo está mantido conforme determina a legislação.

O Governo de Minas ainda não se posicionou sobre o caso.