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Laboratório da UFSJ recebe amostras para teste da Covid-19

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Os municípios da Macrorregião Oeste já podem enviar amostras, para a Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ), Campus Dona Lindu, para teste da Covid-19. O Superintendente Regional de Saúde de Divinópolis, Alan Rodrigo da Silva, destaca que as coletas do material genético pela técnica denominada swab (um cotonete estéril que serve para a coleta de secreção na nasofaringe) serão feitos nas unidades de saúde do município, sejam elas unidades básicas, pronto atendimentos ou hospitais. Após a coleta, o município envia o material para a universidade que o receberá de segunda a sexta-feira.

“A principal vantagem é a capacidade de ampliação de exames. A região ganha em tempo/resposta. Fica mais próximo para o município, reduz custos e ganhamos agilidade no resultado do exame”, destacou o superintendente. O processo ocorreu após o Laboratório de Histopatologia e Análises Clínicas da UFSJ ser credenciado com parecer favorável da Fundação Ezequiel Dias (Funed). Antes, o material biológico coletado do paciente era enviado diretamente para a Funed. Com essa habilitação, a universidade passa a realizar 60 exames por dia e, com isso, oferecer um diagnóstico mais rápido.

“Todos os procedimentos foram feitos, respeitando protocolos, fluxos definidos e padrão de qualidade. A instituição se adequou a essa nova realidade, seguindo as mesmas orientações e diretrizes exigidas pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Minas Gerais (Lacen) da Funed, que é referência para o estado”, explicou o coordenador de vigilância em saúde da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Divinópolis, Edilberto Flávio dos Santos.

Ao todo, são duas equipes, formadas por professores, técnicos administrativos e alunos de mestrado e doutorado, que se revezam em dois turnos. “Fazemos o procedimento em dois laboratórios diferentes. No laboratório de extração, se faz a retirada do material genético (RNA Viral) e, esse material, é encaminhado para o laboratório de biologia molecular, onde é feita a amplificação desse material”, ressaltou o diretor da UFSJ em Divinópolis, Eduardo Sérgio da Silva.

Para a realização do exame, o método aplicado é o RT-PCR, uma metodologia capaz de identificar o material genético presente na amostra, no caso o RNA do vírus. Essa metodologia é indicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e é baseada no princípio da reação em cadeia da polimerase (PCR) para identificar o material genético do vírus. “Essa técnica é considerada padrão ouro porque a gente consegue examinar, nas amostras, se existe material genético do vírus. Não avaliamos se a pessoa já teve o vírus e, sim, se o vírus está presente naquela determinada amostra. Realizamos o diagnóstico no momento em que a transmissibilidade da doença está alta”, destacou a professora da UFSJ, Luciana Lara dos Santos.