A CPI da Educação ouviu a servidora pública Daniela Maria Almeida ela está no financeiro da secretaria já tem cinco anos, na prefeitura por 17 anos, no setor dela que se faz os orçamentos e as aquisições de materiais para a educação. Faz parte do setor buscar compras mais vantajosas para a cidade.
No final do depoimento dela desabafou. “A parte técnica lavou as mãos”, disse ela. “Fico muito chateada e pela primeira vez fizemos o processo e passamos para o setor de compras e volta tudo para a secretaria de educação, todas as secretarias devem estar com medo de comprar, pois lavaram as mãos”, confirmou.
Ela confirmou que fez os orçamentos dos materiais adquiridos pela educação e segundo ela a pesquisa é feita por católogo, sendo três realizados. Ainda segundo ela não foram verificados preços de nenhuma empresa não constante no catálogo, mesmo da região, mas o vereador Ademir Silva informou que a Achei Imóveis e Dimecol que tem adesão de atas e são empresas fornecedoras de material para a prefeitura da cidade.
Uma das perguntas foi sobre uma rasura no termo de vantajosidade e ela disse não saber quem rasurou. Ademir Silva ainda confessou que a fala dela mostra que não foram pesquisados os preços e que poderia ter havido uma economia no mínimo de nove milhões de reais. “A relação é que empresas fornecedoras da prefeitura tem um preço e visto que as atas estão todas superfaturadas e poderia ter gerado emprego e impostos para a cidade, mas não observou aqui e sim em vários cantos do país e gastou nove milhões de reais”, desabafou o vereador.
Já respondendo a pergunta de Rodrigo Kaboja ela voltou a afirmar que os preços das atas são mais vantajosos e inclusive houve reunião para a definição que seria por adesão de atas e inclusive com membros da controladoria e procuradoria. A servidora confirmou inclusive reunião com a presença da vice-prefeita Janete Aparecida.
A vice-prefeita será ouvida nesta quarta-feira (8) ás 14h.