O Plano Municipal de Saneamento Básico de Divinópolis, foi retirado a pedido do prefeito Gleidson Azevedo, gerou debate. A decisão, formalizada por meio de ofício, mas não durou 24 horas, afinal logo depois voltou com o projeto. O plano propõe a abertura de licitação para a contratação de uma empresa responsável pela execução do saneamento básico na cidade, e o ponto de maior discordância envolve a emenda apresentada pelo vereador Edson de Sousa.
A controvérsia ganha destaque ao considerar que o projeto visa a substituição da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) na prestação desses serviços na cidade. O prefeito justifica a necessidade do projeto argumentando que o novo contrato proposto diferente do modelo atual, propondo o pagamento de 30% do valor da água para a coleta e tratamento de esgoto.
A emenda apresentada por Edson de Sousa adiciona um componente, propondo um pagamento de 10% após a efetivação do tratamento do esgoto. Essa divergência de percentuais torna-se um ponto central de debate entre os envolvidos no processo e refletindo as diferentes perspectivas sobre a gestão do saneamento básico na cidade.
Cabe ressaltar que o Plano Municipal de Saneamento Básico é um documento extenso, de 1141 páginas, o que demandou a mobilização de uma força-tarefa para sua análise e liberação. Além disso, o plano recebeu emendas, indicando a complexidade e a amplitude das discussões em torno do tema e não entrou em votação.
O vereador Edson de Sousa anunciou que a votação do projeto pode ser feita por meio de uma reunião extraordinária.
Nossa reportagem tentou contato com a prefeitura, mas sem resposta
