fbpx
Pular para o conteúdo
  • Home
  • Policial
  • Polícia Civil instaurou inquérito para apurar ‘Fake News’ de sepultamento de pedras

Polícia Civil instaurou inquérito para apurar ‘Fake News’ de sepultamento de pedras

Image
FAKE

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) instaurou inquérito policial para apurar a origem e autoria de um vídeo compartilhado em redes sociais, no qual uma mulher relata que caixões estavam sendo enterrados com pedras no lugar de supostas vítimas da Covid-19, em Belo Horizonte.

Segundo o Chefe do 1º Departamento de Polícia Civil em BH, Delegado-Geral Wagner Sales, após contato com a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, foi verificado que o vídeo apresenta notícias falsas. “O início das investigações apontam para o fato de produção de “fake news”, com a responsabilização da autora por eventual crime de denunciação caluniosa, difamação contra autoridade pública municipal e também a contravenção penal de produzir pânico e tumulto”, revelou.

Durante a entrevista o Delegado ressaltou que a PCMG realiza o combate chamadas as “fake news” e alerta que essa conduta pode trazer consequências nas esferas criminal e cível. “As pessoas devem ter a consciência na hora de produzir ou propagar qualquer tipo de informação nas redes social. As atitudes na chamada “vida virtual” também tem consequências na “vida real”, podendo responder por crimes de injúria, calúnia ou outros mais graves. Inclusive, a denunciação caluniosa como esse caso que é investigado”, ressaltou.

O Delegado ainda explicou em que consiste o crime de denunciação caluniosa. “Esse crime caracteriza-se por levar autoridades a instaurar procedimento investigatório contra alguém, sabendo que esse alguém não é o culpado, sem qualquer lastro probatório daquilo que está sendo falado. No vídeo ela cita autoridades públicas, as quais estariam desmontando total desrespeito a sociedade e sobretudo aos familiares das vitimas da covid-19,” disse.

O Delegado ainda solicitou a colaboração da população para a identificação da suspeita. “Quem tiver informação sobre o paradeiro ou a identificação da autora do vídeo que nos forneça através do 181 , de forma sigilosa. Também aproveito para sugerir que a autora do vídeo se apresente, voluntariamente, em uma Delegacia de Policia para prestar esclarecimentos sobre o que a motivou fazer o vídeo, para que possamos concluir as investigações o mais rápido possível”, concluiu.