O Ministério Publico recomendou, no dia 19 de abril, que a Secretaria Municipal de Saúde de Divinópolis tomasse providências em relação à clínica da Lorena Marcondes, devido a problemas recorrentes relacionados ao alvará sanitário. O prazo era de 10 dias.
A recomendação foi protocolada ao processo. O documento assinado pelo promotor de justiça de Divinópolis, Dr. Sérgio Gildin, afirma que a clínica realizava procedimentos invasivos, em desacordo com a legislação vigente e com possibilidade de riscos e complicações à saúde dos consumidores.
Ainda segundo a documentação, o descumprimento poderia acarretar em providências judiciais.
Cerca de 20 dias depois da recomendação, Íris Martins, de 46 anos, morreu após um procedimento na Clínica Lorena Marcondes. Segundo a Polícia Civil, houve crime de homicídio doloso e exercício ilegal da medicina. Após a tragédia, a vigilância sanitária interditou o local.
Em nota, a prefeitura afirmou que fiscais da Vigilância sanitária estiveram no local um dia antes do MP, mas não contataram irregularidades. Veja na íntegra.
A Polícia civil se posicionou em nota: “A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que, até o momento, não recebeu a solicitação de remessa dos autos citada no despacho em questão. O inquérito policial segue em tramitação na Delegacia Regional de Polícia Civil em Divinópolis e mais informações serão fornecidas em momento oportuno”.
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