A Operação Papillo, deflagrada pela Polícia Federal agitou cidades do Centro-Oeste de Minas. As investigações tiveram início após o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) descobrir indícios de fraudes por uma advogada de Formiga.
A defensora L.C.A. de 33 anos é acusada de mentir para obter vários benefícios previdenciários de auxílio-reclusão indevidos.
A Justiça Federal de Divinópolis expediu quatro mandados de busca, e um mandado de prisão. Os homens da lei reviraram endereços e escritórios ligados à suspeita.
Informações preliminares apontam ao menos vinte fraudes praticadas pela mulher.
O Golpe
Segundo a acusação, a advogada apresentava atestados carcerários com datas falsas e com indicação de que o recluso instituidor do benefício ainda se encontrava preso, quando, na verdade, já havia deixado a cadeia.
A delegacia de Formiga informa que a advogada “inventava” dependentes de presos, apresentando certidões de nascimento falsificadas e se cadastrava como procuradora para receber os benefícios.
Cadeia
A advogada está no presídio Floramar. Ela responderá pelos crimes de estelionato contra o INSS, falsificação e uso de documentos falsos.