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Polícia Civil prende indivíduo suspeito de Estupro de Vulnerável em Carmo do Cajuru-MG

A Polícia Civil de Minas Gerais, por intermédio da 4ª Delegacia de Carmo do Cajuru, prendeu nesta sexta-feira, (17/05/2019), prendeu o investigado W.W.S., 35 anos, pela prática dos crimes de Estupro e Estupro de vulnerável, Carmo do Cajuru-MG. 
Os procedimentos investigativos tiveram início na última quinta-feira, quando restou instaurado Inquérito por Portaria para apurar crime de Estupro de Vulnerável e Estupro, previstos no artigo 217-A e artigo 213, caput, ambos do Código Penal, visto ter sido informado ao Delegado de Polícia que a vítima, 15 anos, vinha sendo abusada sexualmente por seu padrasto já há pelo menos 06 anos.
As apurações iniciais apontavam que o padrasto da vítima mantinha relacionamento amoroso com a mãe dela há aproximadamente sete anos e quando a criança tinha apenas 09 (nove) anos de idade, aproveitava-se de viagens de trabalho de sua companheira para perpetrar abusos em detrimento da vítima.
Os abusos a princípio consistiam em atos libidinosos como toques nas partes íntimas da vítima, contudo, posteriormente o investigado passou a manter relações sexuais com ela por diversas vezes. Mesmo sem a anuência da criança o investigado a obrigava a satisfazer sua lascívia e, além de tudo, em verdadeira tortura psicológica ameaçava suicidar caso ela relatasse os abusos.
Com o intuito de permanecer impune o investigado evitava manter relações sexuais no período fértil da vítima, bem como usava de artifícios para que ela não viesse a engravidar.
Apontaram as declarações da vítima e de sua genitora que o investigado possuía mesmo padrão de conduta no decorrer dos atos sexuais, confirmando a verossimilhança das declarações da vítima.
No decorrer do breve período investigativo, o investigado demonstrou estar temoroso com os fatos terem sido relatados a Polícia e demonstrou intuito de evadir, razão pela qual a Polícia Civil representou por sua prisão e a medida fora prontamente concedida.
Por tratar-se de processo de sigilo judicial, bem como com o fim de proteger a imagem da vítima, demais informações acerca dos fatos foram suprimidas em cumprimento a determinação judicial e ao Estatuto da Criança e do Adolescente.
Segundo o Delegado Dr. Weslley Amaral de Castro, as investigações persistirão para a coleta de mais provas materiais e verificação de possíveis outras vítimas.
O investigado foi encaminhado ao Presídio Floramar, em Divinópolis, e ao final caso seja condenado poderá ter uma pena superior a 20 anos.