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Mais uma mãe de autistas denuncia atendimento do CAPSi: “Meus filhos chegavam dopados”

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Mais uma cidadã de Divinópolis usou o plenário da Câmara nesta terça-feira, 22, para denunciar maus-tratos contra os filhos gêmeos autistas pelo Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil (CAPSi).

No último dia 10, Paula Mendez Queiroz afirmou que o filho chegou em casa dopado, com fome, sede e sujo. Depois disso, ela afirma ter sido ameaçada pela diretoria do CAPSi.

Dessa vez uma mais de dois autista gêmeos fez coro a denúncia anterior e disse que os filhos chegavam em casa muito medicados. Ela disse ainda que eles chegavam a resistir quando percebiam que estavam a caminho do Centro: “Meus filhos chegavam em casa com comportamento diferente, também dopados.  Eram muitos medicamentos prescritos. Quando percebiam o caminho do Capsi, eles se manisfestavam com irritação, chegando até a tentar desligar o carro. Voltava pra casa e eles acalmavam”, contou.

A mãe ainda solicitou profissionais especializados nas escolas municipais que atendem crianças com transtornos.Veja:

https://www.sistemampa.com.br3/noticias/cidade/mae-de-autista-denuncia-maus-tratos-e-perseguicao-de-direcao-do-caps-entregaram-meu-filho-dopado-com-fome-e-sujo/

Conselho tutelar responde em nota

“O Conselho Tutelar de Divinópolis vem, por meio do seu colegiado, refutar uma denúncia realizada na tribuna livre da Câmara Municipal de Vereadores, por parte da mãe de um adolescente autista.
 
A denunciante alegou que este conselho estaria lhe perseguindo, devido as visitas domiciliares realizadas. No entanto, tais visitas ocorreram a pedido do Ministério Público/ Vara da Infância e Juventude e também a pedido do setor de Ouvidoria da Prefeitura de Divinópolis, após a genitora reclamar dos serviços ofertados pelo CAPSi, instituição que o adolescente frequentava.
 
 
A genitora compareceu à tribuna livre da Câmara, na reunião do dia 10 de fevereiro, alegando diversas irregularidades no serviço do CAPSi. É função deste conselho fiscalizar e acompanhar os serviços de atendimento à criança e ao adolescente.
 
O Colegiado do Conselho Tutelar informa que as visitas domiciliares são de praxe, para um melhor acompanhamento das famílias. Cabe salientar que, durante o atendimento à mãe, em sua casa, tudo transcorreu da melhor forma possível. A genitora foi ouvida e seus relatos transcritos em evolução e, posteriormente, concordado e assinado por ela mesma.
  
Ao final do atendimento, a mãe do adolescente com autismo, apenas foi orientada a retornar com o filho aos atendimentos, devido seu diagnóstico que necessita de tratamentos e estimulações especializadas. A genitora foi informada que o CAPSi receberia o menor e seguiria com os atendimentos normais, independente das denúncias realizadas à Ouvidoria da Prefeitura. No entanto, a mãe verbalizou que “não encaminharia mais o filho para atendimento no local”.
 
As conselheiras deixaram a casa informando à mãe que seus relatos seriam encaminhados ao setor responsável da Prefeitura para andamento nos procedimentos cabíveis às denúncias que ela mesma fez e que o serviço ofertado pelo município se manteria à disposição para receber o adolescente, caso a família revisse a opinião.
 
O Colegiado ressalta a importância do tratamento do adolescente no CAPSi, bem como a manter a frequência na escola a qual ele está inserido, e a realizar seu acompanhamento nos atendimentos em instituição especializada em estimulação e tratamentos para deficientes intelectuais, ao qual o adolescente se encontra inserido.
  
Toda a ação deste Conselho Tutelar ocorreu com a imparcialidade que este serviço estabelece e com a seriedade que sempre atua quando surgem casos desta natureza, na apuração de fatos envolvendo as crianças, adolescentes e instituições de atendimentos e garantia de direitos dos mesmos, em hipótese alguma favorecendo a qualquer parte envolvida. 
Informamos que as visitas domiciliares deste órgão ocorrem conforme estabelecido no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e da melhor forma possível para os usuários e assistidos deste serviço.”