Paula Lebbos reforçou que a orientação vale também para a cerveja Capixaba, que é produzida no mesmo tanque e possui a mesma fórmula da Belorizontina, porém tem rótulos diferentes.
A cerveja Capixaba é vendida no Espírito Santo, mas, segundo Paula, nenhum caso de síndrome nefroneural foi identificado no estado.
A Polícia Civil de Minas Gerais divulgou nesta segunda-feira (13) que mais um lote de bebidas da cervejaria Baker está contaminado com dietilenoglicol, que teria sido a causa da morte de uma pessoa e da internação de outras 11 em Belo Horizonte.
Segundo a polícia, o lote L21354, do rótulo Capixaba, que é vendido no Espírito Santo apresentou contaminação.
A cerveja é a mesma que recebe o nome de Belorizontina só tendo a marca alterada para ser distribuída no estado vizinho.
A bebida também teria sido contaminada por monoetilenoglicol, que também é tóxico.
A polícia ainda investiga de seis a dez novas vítimas, inclusive uma mulher.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento fechou na sexta-feira, a fábrica da Backer no bairro Olhos D’Água, região oeste de BH. A pasta informou que a medida foi tomada de forma “cautelar” e que “foram determinadas ações de fiscalização para a apreensão dos produtos que ainda se encontram no mercado”.
“As provas que colhemos no fim de semana são alicerce do nosso trabalho investigativo. Podemos afirmar a existência da síndrome nefroneural e a compatibilidade com a contaminação por dietilenoglicol”, disse o delegado Wagner Pinto, chefe da Polícia Civil de Minas Gerais.