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Preço justifica o ditado ‘caro pra chuchu’

Quem vai ao varejão fazer as compras já deve ter reparado o preço do chuchu, antes encontrado por R$ 1,44 e agora R$ 4,40, aumento de 205%. O quilo aumento de 93%. Já a abóbora moranga alta de 60%. Mesmo percentual da batata-inglesa. Por sua vez, a beterraba aumentou 39%.  Há ainda a cebolinha e salsinha, couve,  e os preços das frutas e a variaçãode 31%.

Um acordo com o governo do México para exportação de arroz beneficiado está sendo concluído pelo Ministério da Agricultura. Foi o que anunciou a ministra Tereza Cristina em reunião nesta terça-feira (26) com representantes da cadeia produtiva do arroz no Brasil e com dirigentes da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), onde discutiram ações para resolver a crise no setor que vem enfrentando dificuldades agravadas pelo excesso de chuvas no Sul do país, que comprometeu parte da safra.

Tereza Cristina disse que está muito preocupada com as dificuldades dos produtores de arroz e afirmou que pretende ajudar a resolver os problemas estruturais que prejudicam o negócio. Também participaram da reunião representantes do Ministério da Economia. A ministra pediu que, em 20 dias, secretários dos dois ministérios e representantes dos produtores, das indústrias de beneficiamento de arroz e dos supermercados proponham um conjunto de medidas para resolver o problema emergencial da safra deste ano e todas as dificuldades estruturais que prejudicam a produção deste importante produto da cesta básica.

Os produtores se queixam de alto endividamento junto aos bancos, concorrência desigual com o arroz importado de países vizinhos, pesada carga tributária e desajustes na política de preços mínimos.

Tereza Cristina reconheceu que o setor chegou no limite de suas possibilidades, e que, se nada for feito para resolver o problema, muitos produtores talvez tenham de deixar o negócio, o que prejudicaria diretamente a economia de mais de 200 municípios do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.