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Autoridades de Nova Serrana escutam do MP pedido para adiamento da volta do livre comércio

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Aconteceu na tarde de hoje (02), no auditório do Centro Administrativo de Nova Serrana uma reunião com autoridades políticas e sanitárias, sindicatos e profissionais de saúde, para avaliação e informação da atual situação da pandemia do coronavirus, além da deliberação de novas ações e estratégias de combate ao avanço no número de casos.

Primeiramente, a secretária de Saúde de Nova Serrana, Glaucia Sbampato, fez um balanço de todas as ações tomadas pelo governo municipal, em relação às medidas de prevenção e de atendimento de pacientes com casos suspeitos.

De acordo com a secretária, todas as medidas e recomendações das organizações de saúde estão sendo tomadas em Nova Serrana, tais como a elaboração de um plano de contingência, orientações à população, articulação e alinhamento das ações junto à Vigilância Sanitária, funerárias, presídio, Corpo de Bombeiros, Ministério Público, Guarda Municipal, entre outros.

Ações de parcerias com a iniciativa privada para aquisição de equipamentos, treinamentos e capacitação para gestores e colaboradores (da indústria e do comércio) também estão sendo realizadas.

Os presidentes dos sindicatos da indústria (Sindinova) e do comércio (CDL) apresentaram a situação dos seus respectivos setores e demonstraram preocupação em relação à volta das atividades econômicas, bem como da preservação da saúde de seus colaboradores.

Por fim, o promotor de Justiça da Saúde da Comarca de Nova Serrana, Diogo Maciel Lazarini, apresentou as recomendações do Ministério Público, tanto para o Executivo Municipal, como para os representantes dos setores econômicos do município.  

Considerando a preocupação com a saúde coletiva, e com o possível aumento do número de casos de coronavirus, o Ministério Público recomendou a reavaliação da decisão de retomada das atividades econômicas em Nova Serrana a partir do dia 6 de abril, solicitando o aguardo dessa retomada, pelo menos, até o dia 13 de abril, quando o cenário será novamente analisado. Também foi recomendado que as medidas sanitárias de restrição ao convívio social, estabelecidas no Decreto Municipal Nº 025/20 sejam mantidas prorrogadas.

No entanto, até esta quinta-feira, dia 2 de abril não havia determinação contraria ao Decreto/025/2020.

Participaram da reunião o prefeito Euzebio Lago, a secretária de Saúde Glaucia Sbampato, membros do Comitê de Gerenciamento de Crise e do Comitê de Enfrentamento e Emergência em Saúde, o deputado Fábio Avelar, os vereadores Giovani Máximo e Ricardo Tobias (Presidente da Câmara), representantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Sindinova, CDL, Ascanova, OAB, igreja Católica, igrejas evangélicas, Hospital São José, promotoria de Justiça e do Conselho Municipal de Saúde. 

Feiras Livres

Em relação à retomada gradual das feiras livres, mantém-se válidas as determinações do Decreto Municipal Nº 26/20, que exige que os feirantes devam manter espaçamento lateral de, no mínimo, 5 metros entre uma barraca e outra e não deixem produtos armazenados ao seu redor, mas os acomodem em tabuleiros afastados do chão. Os feirantes com sintomas de gripe ou resfriados não devem participar das feiras e os demais precisam reforçar as medidas de higienização.

O decreto estipula também que os feirantes solicitem aos clientes que mantenham a distância de 1,5 metro entre uma pessoa e outra, e que não haja aglomeração, estando a fiscalização municipal autorizada a organizar o fluxo de pessoas e feirantes. Ao fim de cada feira, os respectivos feirantes devem providenciem a limpeza total da área em que estão instalados.

Além disso, fica proibido o consumo de alimentos nas feiras livres, os quais poderão ser comercializados em embalagens fechadas e adequadas ao transporte pelo consumidor até sua residência. Também não será permitida a disponibilização de mesas e cadeiras para atendimento ao cliente, bem como de utilizar as áreas voltadas ao fluxo de pessoas, que deverão estar totalmente livres e desimpedidos de qualquer obstáculo.

Por fim, a orientação para a população é de que apenas uma pessoa do grupo familiar vá à feira durante os dias de funcionamento parcial.