O vereador Flavio Marra tomou uma medida mais enérgica na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Permuta Estética, ao solicitar à justiça a condução coercitiva de Marlon Augusto. Marlon, que anteriormente desempenhou funções na Clínica de Lorena Marcondes, vinha sendo convocado reiteradamente pela CPI, porém, suas ausências persistentes haviam levantado suspeitas. A atitude de Marlon de não comparecer a quatro convocações e até mesmo a apresentação de um atestado médico alegando dor de barriga trouxeram preocupações a Flavio Marra, que é membro da comissão.
A motivação por trás da instauração da CPI foi a trágica morte de uma paciente de 46 anos ocorrida em 8 de maio. A mulher sofreu uma parada cardiorrespiratória durante um procedimento estético conduzido por Lorena Marcondes, falecendo posteriormente no Complexo de Saúde São João de Deus.
Apesar das tentativas anteriores de convocar Marlon Augusto para prestar esclarecimentos perante a CPI, suas sucessivas ausências levaram a uma última convocação, na qual se fez claro que esta seria a última oportunidade antes de medidas mais severas serem tomadas. Infelizmente, mesmo diante dessa última chance de colaborar com a investigação. Marlon optou por não comparecer e não ofereceu qualquer justificativa plausível para sua ausência.
Diante da resistência de Marlon em cooperar com a CPI, o vereador Flavio Marra considerou necessário recorrer à justiça para obter a condução coercitiva do ex-funcionário. Essa medida, embora drástica, busca assegurar que Marlon seja ouvido e preste os esclarecimentos necessários para a investigação em curso. A condução coercitiva é uma ferramenta legal que pode ser empregada quando uma pessoa convocada para depor não comparece voluntariamente, garantindo assim a continuidade e a efetividade das investigações.
