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Samu afirma que paciente foi transferida ainda viva até Oliveira

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Nesta sexta-feira (19), a mãe de uma jovem de 27 anos contou ao Divinews que ela faleceu na Upa de Divinópolis e alegou negligência médica. O Samu emitiu uma nota informando sobre os detalhes da transferência da paciente até o hospital em Oliveira. Segundo relatos de Ana Lucia Ferreira, mãe da vítima, afirma ao Site Divinews que a filha não recebeu o atendimento adequado, e a situação se tornou ainda mais angustiante quando Isabela faleceu na frente de sua mãe na UPA Padre Roberto. Após sua morte, seu corpo foi transferido para um hospital em Oliveira, onde a família foi informada do óbito apenas 10 minutos após a chegada do corpo já sem vida.

De acordo com o Samu, a Central de Regulação do SAMU recebeu, às 16h57, o pedido de transferência da paciente para o CTI do hospital de Oliveira. Foi empenhada a Unidade de Suporte Avançado da Base de Oliveira para realizá-la, uma vez que a referida ambulância já estava em Divinópolis, pois havia realizado uma transferência de Santo Antônio do Amparo para a Sala Vermelha do Complexo de Saúde São João de Deus.

Conforme o Samu, ao chegar na Upa, o médico da equipe informou à Central de Regulação que se tratava de um caso grave, com necessidade de realizar a intubação da paciente e estabilizá-la para o transporte. Enviou também os dados vitais, que constam no prontuário da paciente, confirmando que a paciente estava viva e em condições de transporte. Eles saíram às 18h54 rumo à Oliveira e às 20h17 informaram a chegada no Hospital São Judas Tadeu. Portanto, a assessoria do Samu afirma que não procedem as informações de que a paciente já estava em óbito e sem preparação adequada para deslocamento. “Ademais, o CIS-URG Oeste cumpre a Resolução RDC ANVISA nº 33, de 8 de julho de 2011, e da Lei Estadual no 15.758/2005, que determinam que o transporte de cadáveres só pode ser realizado em carro funerário específico para esse fim, de acordo com normas específicas vigentes. O Consórcio destaca que tem a ouvidoria que está à disposição de todos os cidadãos. O contato pode ser feito de segunda a sexta-feira, de 07h30 às 17 horas, através do número de telefone (37) 3690-3258, ou pelo site do CIS-URG Oeste, aba ouvidoria. Ressalta também que será aberta uma sindicância para avaliação detalhada desta denúncia.”, disse em nota.

Resposta da prefeitura

A prefeitura de Divinópolis prestou solidarização em relação ao ocorrido e afirmou que a paciente teve total assistiência multiprofissional durante o tempo que ficou na Upa, não tendo sido negligenciado nenhum tipo de atendimento.

A nota segue com as informações semelhantes do IBRAPP sobre cadastramento SUSFACIL para transferência hospitalar, e reafirmando que a regulação de internação hospitalar para os casos oriundos da Rede de Urgência e Emergência é de responsabilidade da Secretaria Estadual de Saúde. Ou seja, o município de Divinópolis não tem governabilidade para franquear o acesso dos pacientes aos leitos hospitalares. Confira mais detalhes: