Durante participação no programa Bom Dia Divinópolis desta segunda-feira (3), o vereador Eduardo Print Júnior (PSDB) comentou sobre um impasse entre a Prefeitura e um terreno de propriedade de um posto de gasolina localizado no bairro Icaraí e que era utilizado como acesso à MG-050, principalmente como alternativa no período de obras.
Segundo Print, a proprietária do estabelecimento pediu à Prefeitura uma indenização para que o terreno na rua Belo Horizonte fosse aberto de forma definitiva e que fosse repassado de forma definitiva ao governo. Porém, o Município negou a solicitação e o terreno foi interditado no mês de junho, com a construção de um muro para impedir a passagem de veículos em sua propriedade.
Na última sexta-feira (30), o vereador Diego Espino (PSC), publicou vídeo nas redes sociais com uma discussão com o secretário de Obras e Serviços Urbanos, Gustavo Mendes, contra a família proprietária do lote, que alegou que a Prefeitura não tinha poder para a desinterdição sem indenização e que a abertura seria apenas com um mandado emitido pela Justiça.
Por conta do conflito, a Polícia Militar foi acionada. A rua foi novamente aberta com a ajuda de uma máquina escavadeira e uma “Patrol” para desobstruir a via, no fim da tarde. A ação também foi divulgada em uma transmissão ao vivo de Espino, que foi acompanhada pelo prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo (NOVO), que foi convidado para aparecer na live de forma remota.
Print Jr. critica “invasão”
“A Prefeitura praticamente faz uma invasão em terreno privado, sem documento, sem ordem judicial, sem nada. E ele (Espino) em cima da máquina gritando e pulando. Ele plantou uma anarquia no bairro. As pessoas mais esclarecidas entenderam que a Prefeitura tem três caminhos. Indenizar a proprietária, fechar a propriedade, pois é direito dela. Ou então a Settrans colocar uma rota alternativa na região”, declarou.
O parlamentar ainda ressaltou que a dona do imóvel foi humilhada durante a ocasião e culpa o Gleidson por omissão no caso. “O prefeito foi omisso, pôs seu capanga e armou confusão com o povo, que não estava entendendo direito o que aconteceu. A coitada dessa senhora não conseguiu dormir por conta das humilhações do vereador e do secretário, como se ela tivesse culpa. Só a Justiça pode intervir nesse caso”, concluiu Eduardo.
Procurada pelo Portal MPA, a Prefeitura de Divinópolis ainda não respondeu os questionamentos sobre a intervenção até o fechamento desta matéria.
