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Prefeitura de Divinópolis foi alvo de 7 denúncias no MP em 2023; relembre

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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) protocolou denúncias contra a Prefeitura de Divinópolis por sete vezes apenas em 2023. Os motivos envolvem, principalmente, a saúde pública. Entretanto, também há acusações sobre supostos esquemas de empresários, promoção pessoal, além de uma fala do prefeito Gleidson Azevedo (Novo) que gerou polêmicas.

Entre elas, quatro foram arquivadas e três ainda estão em processo de tramitação na Justiça. Relembre todas as acusações.

Saúde

O Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região (Sintram) denunciou o Executivo por causa de contratações temporárias de Agentes Comunitários de Saúde (ACS). A acusação é de que há o excesso de servidores sem concurso público desde 2021. A suposta infração foi motivo de votação na Câmara no mês de maio por um pedido de cassação. A maioria dos parlamentares optou por rejeitar a denúncia. Em setembro, o MP decidiu arquivar o processo.

Em agosto, um novo pedido chegou ao Legislativo. Desta vez, com base em outras denúncias protocoladas no Ministério Público em relação a ausência de um Plano Municipal de Saúde e a prestação de contas ao Conselho Municipal de Saúde. O processo novamente foi rejeitado pelos vereadores, mas a Justiça ainda não encerrou.

Além disso, também foram levantados questionamentos referentes a Vigilância Sanitária no caso Lorena Marcondes. Em 19 de abril, o MP encontrou irregularidades na clínica da biomédica e recomendou sua interdição após acusações de um cliente. Porém, segundo a Prefeitura, não foram encontradas irregularidades. Três depois, ocorreu a morte da paciente Iris Martins após complicações em um procedimento estético. O caso virou CPI na Câmara e o processo ainda está em andamento.

Favorecimento a empresários

O vereador Flávio Marra (Patriota) levantou uma denúncia sobre um suposto esquema de doações de empresários ao prefeito e seu assessor especial, Fernando Henrique Oliveira. O motivo seria um vídeo publicado nas redes sociais de Gleidson, em que ele “confessou” os atos. Porém, a denúncia foi arquivada por falta de provas.

O tema é recorrente e envolve a Operação Gola Alva, que afastou o vereador Rodrigo Kaboja (PSD) e tirou Eduardo Print Júnior (PSDB) da função de presidente da Câmara no mês de junho.

Outra denúncia de Marra que também foi arquivada é referente a uma intervenção ambiental em uma área de preservação permanente. A acusação é de que a Prefeitura teria desviado o curso d’água em uma nascente no bairro Campina Verde. A Polícia Militar de Meio Ambiente (PMMA) não constatou nenhuma irregularidade, e por isso, a denúncia foi arquivada.

Fala de Gleidson contra Lula

Em março, o prefeito foi entrevistado em um podcast e foi questionado sobre o aumento dos homicídios em Divinópolis. O atual mandatário atribuiu os índices ao presidente Lula. “Faz o L (risos), porque o cara que estava preso e foi solto e hoje é presidente do Brasil. Foi eleito um ladrão, quem está no crime acha que pode fazer a mesma coisa, pois pensa que não tem punição”, disse.

Diante dos fatos, o Partido dos Trabalhadores enviou uma notícia-crime ao Ministério Público acusando Gleidson de calúnia. Além disso, o PT denunciou a Prefeitura por prevaricação, indicando que o Município não colaboraria com o Estado, responsável pela segurança pública, em combater crimes.