A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realiza, neste mês de abril, a operação Escola Segura, visando manter a segurança no ambiente escolar. Para tanto, a instituição tem realizado diversas ações preventivas, como palestras nas escolas e reuniões com as Superintendências Regionais de Ensino e com demais órgãos de segurança e justiça.
Também estão sendo adotadas medidas de investigação criminal, com identificação de suspeitos e indiciamento daqueles que estão compartilhando mensagens inverídicas nas redes sociais, na tentativa de propagar a sensação de insegurança . Vale destacar que a PCMG monitora redes sociais continuamente, para garantir a antecipação a possíveis planos de ataques .
Conforme destaca a chefe da PCMG, delegada Letícia Baptista Gamboge Reis, o momento é de união de esforços. “Recomendamos que o cidadão não compartilhe quaisquer mensagens com conteúdo de violência ou de ameaças, e busque trabalhar em conjunto com a Polícia Civil, no sentido de termos um ambiente com mais sensação de segurança e tranquilidade”, orienta.
Ainda segundo Letícia Gamboge, a PCMG está atenta ao diálogo com a comunidade escolar e com os pais dos alunos da rede de ensino. “Podemos dizer que estamos trabalhando com afinco, com total envolvimento das nossas equipes, da Delegacia Especializada de Crimes Cibernéticos (para apuração relacionada aos crimes praticados com auxílio da internet) e de ações de inteligência policial em todo o estado, para que tenhamos sempre a certeza de que Minas Gerais é um estado mais seguro para se viver”, destaca.
Vale lembrar que o ato de propagar vídeos de ameaças a ataques nas escolas configura crime, de acordo com o artigo 41 da lei de contravenções penais (provocar alarme, anunciando algum perigo, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto).
Orientações
Em casos de ameaças direcionadas a pessoas específicas ou a instituições públicas e/ou privadas, como as unidades de ensino, a PCMG orienta que as vítimas ameaçadas compareçam à unidade policial mais próxima de sua residência para o devido registro dos fatos e demais orientações de segurança.
Todas as mensagens de ameaças de ataques a escolas que forem recebidas, não devem ser propagadas e, sim, levadas ao conhecimento da polícia, para as diligências cabíveis.