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Em depoimento escrito, Gleidson diz que ouviu dizer que propina era prática antiga na câmara

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A Câmara Municipal disponibilizou o depoimento por escrito do prefeito Gleidson Azevedo, para a comissão que analisa o pedido de cassação de Rodrigo Kaboja e Print Junior. Eles foram afastados a pedido do Ministério Público, no âmbito da operação Gola Alva.

Apenas Zé Braz e Ney Burguer, os únicos favoráveis ao depoimento do prefeito por escrito, enviaram perguntas. No entanto, apenas as resposta foram disponibilizadas. Os advogados de defesa, bem como o vereador membro Edsom Sousa, contestaram o fato do chefe do executivo, autor da denúncia, não ser questionado presencialmente, como os demais ouvidos.

O prefeito afirma que ouviu dos empresários que vereadores pediam propina para aprovar projetos de zoneamento:

“Alguns empresários comentaram comigo que conseguiam alterar zoneamento sem precisar da Comissão de Uso e Ocupação de solo dar parecer favorável, mas que para isso tinham que pagar propina e mencionavam principalmente o nome do Kaboja e do Print Junior. Não foi só um empresário, foram vários e então eu reuni essas informações e levei até o Ministério Público.”

O prefeito diz que ouviu também que a prática é antiga:

“Logo quando passei a tomar conhecimento que esses fatos aconteciam eu reuni as informações e levei até o Ministério Público. Depois, ouvi dizer que essa prática já era antiga por parte de alguns vereadores.”

Gleidson também disse que nunca lhe foi oferecido propina e negou ter indicado aos empresários que procurassem os vereadores:

“Nenhum empresário nunca me ofereceu propina nem mesmo nenhum tipo de benefício ou ajuda em troca de envio de qualquer projeto de lei para a Câmara ou qualquer outro benefício dentro da Prefeitura. Nunca orientei nenhum empresário a procurar vereador para fazer projeto de alteração de zoneamento. Os próprios empresários que me informaram que em troca de propina alguns vereadores aceitam
apresentar o projeto”.

Veja a íntegra do depoimento.

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