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Kaboja diz que empresário deixou R$ 2 mil em seu gabinete a pedido de terceiro

Kaboja afirma que empresário deixou R$ 2 mil em seu gabinete, mas a pedido de outra pessoa
Rodrigo Kaboja (PSD), em depoimento no plenário. Foto: Portal MPA

O vereador afastado Rodrigo Kaboja (PSD) foi interrogado pela comissão processante nesta quinta-feira (22). Ele explicou o esquema de beneficiamento de empresários para leis de zoneamento em Divinópolis.

O parlamentar afirmou que o empresário Eduardo Costa Amaral deixou R$ 2 mil em seu gabinete e pegou de volta no dia seguinte. O empreendedor foi um dos que prestaram depoimento na primeira série de oitivas no plenário.

No entanto, ele disse não saber a mando de quem. O valor teria sido deixado com a secretária do vereador, que teria orientado o empresário a procurar o Ministério Público.

A princípio, o vereador alegou que não tinha protocolado o projeto de lei que beneficiava o empresário. Kaboja foi desmentido pelo relator Zé Braz, que afirmou não ter conhecimento do PL, por isso foi retirado.

Kaboja se sentiu traído por Gleidson

O vereador investigado disse ainda que se reunia com o prefeito Gleidson Azevedo todas as manhãs durante a CPI da Educação, em 2022, onde ele chorava e que afirmava ser honesto. Após as investigações, Kaboja disse que se sentiu traído após acreditar em Gleidson. “Ele me deu uma facada!”, disparou.

O parlamentar ainda alegou que levou todos os empresários para os quais protocolou projeto de zoneamento, ao gabinete de Gleidson. Ele ainda disse que tudo era gravado.

Por fim, Kaboja negou ainda ter recebido propinas dos demais empresários e disse que, articulados por Nicácio Diegues Júnior, se reuniram um em local chamado Bar do Geraldo, e articularam as narrativas da acusação.

O empresário Hamilton Antônio de Oliveira foi levado até ele pela assessoria de Gleidson. Segundo o vereador, houve ajuda com valor menor que o citado em obras sociais, sobretudo, calçamento.

O advogado de Kaboja, Daniel Cortez, disse que não há provas para incriminá-lo e que há perseguição política

“Nunca existiu propina, ele nunca solicitou, nunca persuadiu nenhum vereador. Para aprovar projeto de leitem que ter nove pessoas, Kaboja não pode fazer nada sozinho. Se houver justiça, ele terá de ser absolvido. Há perseguição política no sentido de denegrir a Câmara e que a Câmara será condenada”, disse.

Veja o vídeo abaixo:

Kaboja afirma que empresário deixou R$ 2 mil em seu gabinete, mas a pedido de outra pessoa
Rodrigo Kaboja (PSD), em depoimento no plenário. Foto: Portal MPA