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Divinópolis está entre as cidades que apresenta agrotóxicos em água acima do limite permitido, diz estudo

Agrotóxicos identificados na água

Um levantamento do Repórter Brasil revelou a presença de 27 tipos de agrotóxicos na água de 210 municípios brasileiros em 2022. Na lista divulgada, Divinópolis está entre as 23 cidades brasileiras que registraram um índice de agrotóxicos na água acima dos limites permitidos em 2022. Essa pesquisa revela que 210 municípios em todo o Brasil tiveram sua água de consumo público contaminada por uma combinação de 27 tipos diferentes de agrotóxicos no ano passado.

O coquetel tóxico na água de 210 municípios não é um problema isolado, afetando diversas regiões do país. Esses municípios estão distribuídos em 13 estados brasileiros, com casos registrados em São Paulo, Fortaleza e Campinas (SP), chamando a atenção para a dimensão nacional deste problema. Além disso, em 28 municípios, também em 2022, testes de qualidade indicaram níveis de agrotóxicos na água acima do limite considerado seguro pelo Ministério da Saúde.

O Portal MPA entrou em contato com a Copasa e confira a nota completa:

“A Copasa informa que tem como prioridade prezar pelo compromisso de oferecer os melhores serviços aos seus clientes em Divinópolis, com o foco não só na quantidade e na regularidade, mas também na qualidade da água distribuída à população.

E, para isso, somado aos constantes investimentos, está o rigoroso controle de qualidade exercido pela Companhia, que vai desde as análises realizadas no ponto de captação até o constante e frequente monitoramento da qualidade da água que chega aos imóveis dos clientes.

Essas análises têm estrita obediência aos padrões de vigilância sanitária e de potabilidade estabelecidos pela legislação vigente, conforme portaria GM/MS 888/2021 do Ministério da Saúde, e são monitoradas por uma rede laboratorial estruturada, que inclui os laboratórios locais, regionais e também pelo Laboratório Central – este localizado na cidade de Belo Horizonte.

Vale destacar que a reportagem da ONG Repórter Brasil cita a detecção de agrotóxicos, porém não é mencionado se os padrões de potabilidade não foram atendidos. Diante disso, a Copasa esclarece que a legislação apresenta limites estabelecidos como seguros para a presença de todas as substâncias que são investigadas e, somente valores acima dos Valores Máximos Permitidos (VMP’s), indicam potencial risco à saúde da população.

Ainda assim, a própria portaria estabelece que na verificação do atendimento aos padrões de potabilidade, a detecção de eventuais ocorrências de resultados acima desses valores deve ser analisada em conjunto com o histórico do controle de qualidade da água.

A Copasa reforça que a vigilância e o rigoroso controle da qualidade da água configuram-se como um processo valoroso para a empresa, razão pela qual salienta que a água tratada e distribuída se encontra dentro dos padrões de potabilidade, não representando quaisquer riscos à saúde das populações atendidas.

A Companhia ressalta ainda que o monitoramento é contínuo e, eventuais resultados anormais nas análises de qualidade de água dão origem a novas coletas amostrais, com a verificação do histórico geral de qualidade do sistema envolvido e, se necessário, inspeção sanitária para identificar possíveis causas e providências imediatas para a eliminação dessas causas e correção de problemas pontuais constatados.

Transparência

Assim, prezando pela transparência de sua atuação, a Copasa disponibiliza aos órgãos competentes todas as informações de controle da qualidade água, conforme prevê a Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (Arsae-MG), no que diz respeito ao envio de informações de controle da qualidade da água pelos prestadores de serviço regulados pela Agência.

A Copasa também encaminha periodicamente os dados referentes ao relatório do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua) para a Vigilância Sanitária dos municípios – responsáveis pelo lançamento das informações no portal Sisagua, do Ministério da Saúde, e para as secretarias municipais de saúde, como também divulga as informações relativas à qualidade da água na fatura mensal de serviços e no Relatório Anual da Qualidade da Água, disponibilizado no site www.copasa.com.br.

De toda forma e zelando pela qualidade da prestação de serviços para os municípios abordados pela reportagem, a Copasa está realizando internamente um levantamento pormenorizado das observações registradas pela ONG Repórter Brasil, com todo o detalhe e rigor técnico que o tema requer, para que sejam refutadas quaisquer dúvidas ainda remanescentes”.