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“Cesta básica tem novo aumento no mês de março em Divinópolis”, aponta NEPES

"Cesta básica tem novo aumento em março em Divinópolis", aponta NEPES
"Cesta básica tem novo aumento em março em Divinópolis", aponta NEPES

"Cesta básica tem novo aumento em março em Divinópolis", aponta NEPES
“Cesta básica tem novo aumento em março em Divinópolis”, aponta NEPES

A cesta básica de alimentos apresentou novo reajusto em Divinópolis, é o que aponta um levantamento realizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômico Sociais (NEPES) da Faculdade Una Divinópolis. Em março, o custo médio da cesta básica de alimentos em Divinópolis foi de R$ 596,49, um aumento de 4,09% em relação a fevereiro, quando o custo da cesta foi de R$ 573,08.

De acordo com o coordenador da pesquisa, professor Wagner Almeida, dos itens que demonstraram aumento no mês estão o pão francês (20,04%), em consequência da redução da oferta de trigo no mercado externo, uma vez que Rússia e Ucrânia estão entre os maiores produtores mundiais do grão. O leite integral (19,46%), em decorrência do aumento nos custos da produção do leite, a diminuição nos estoques de derivados lácteos e a competição por matéria-prima entre as indústrias.

“Outros itens que registraram alta no mês foram o feijão (17,11%) pois mesmo com a fraca demanda interna, houve elevação dos preços devido à baixa oferta do grão carioca e à redução da área plantada. E também o tomate longa vida (16,16%) em função do menor volume ofertado, com a aproximação do final da safra de verão, que provocou o aumento nos preços do fruto”, destaca Wagner. Por outro lado, houve redução no preço da banana prata (31,09%) e da manteiga (1,56%). A carne bovina representa o maior peso (37,2%) na composição da cesta básica de alimentos. Foram pesquisados os cortes chã de dentro e chã de fora. No mês de março foi observada uma leve diminuição de 0,14% em relação a fevereiro no preço médio do quilo da carne. Ainda segundo Wagner Almeida, a comparação do valor da cesta em 12 meses, ou seja, entre março de 2022 e março de 2021, mostrou uma variação positiva de 41,5%.

Cesta representa 53% do salário mínimo líquido

De acordo com o levantamento realizado em Divinópolis no mês de março/2022, estima-se que o Salário Mínimo necessário deveria ser equivalente a R$ 5.011,15 ou 4,1 vezes o mínimo de R$ 1.212,00. “Para o trabalhador remunerado pelo piso nacional, R$ 1.212,00, o custo da cesta básica em março foi equivalente a 49% do salário mínimo bruto. Ao comparar com o salário mínimo líquido, isto é, após o desconto referente à Previdência Social (7,5%), verifica-se que o trabalhador comprometeu em março, 53% do salário mínimo líquido vigente para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta”, explica Wagner. Com base no valor médio da cesta básica em março/2022, o trabalhador divinopolitano remunerado pelo piso nacional de R$1.212,00, precisou trabalhar 108 horas e 16 minutos, mais que em fevereiro quando foi de 104 horas.

Capital

Assim como em Divinópolis, em Belo Horizonte a cesta básica segue em alta. Em março/2022 observou-se uma variação de 12,23% no custo da cesta básica entre as duas cidades com um impacto maior no orçamento do trabalhador residente na capital mineira. Em Belo Horizonte, o valor da cesta básica também apresentou elevação no mês de março, aumento de 4,28% em relação a fevereiro. A nível nacional, em março, o valor do conjunto de alimentos básicos aumentou em todas as capitais onde o DIEESE realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos.

Pesquisa

O Boletim Econômico elaborado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômico Sociais (NEPES) da Faculdade UNA Divinópolis, tem como objetivo fazer levantamentos de preços e fornecer informações sobre um conjunto de produtos alimentícios considerados essenciais. A pesquisa desta edição foi realizada entre os dias 24 a 28 de março com levantamento de preços praticados em 06 diferentes estabelecimentos do ramo de produtos alimentícios de Divinópolis, que possuem em sua estrutura açougue, padaria e hortifrúti.

A metodologia utilizada para a coleta dos dados segue as orientações sugeridas pelo Departamento intersindical de estatística e estudos socioeconômicos (DIEESE). Esta cesta, chamada Cesta Básica de Alimentos, composta por 13 produtos alimentícios, seria suficiente para o sustento e bem-estar de um trabalhador em idade adulta, durante um mês, contendo quantidades balanceadas de todos os nutrientes necessários a manutenção da saúde