Em tempos difíceis e de instalação de uma grande novidade que era o rádio, lá estava Adelci Mattar de Aguiar. Ao tentar responder a função dela na história do rádio divinopolitano que se entende o tamanho da importância dessa mulher guerreira. Uma mulher não para estar ao lado, mas a frente. Inteligência, lealdade e muita foça para o trabalho. Assim ela mesmo contava as dificuldades vencidas para vermos hoje o poder do Sistema MPA.
Mulher, mãe e administradora. Assim ela não ficou a parte da história, como podemos perceber que a sociedade, não só de antes, que poucas vezes percebe as mulheres, mas a segurança dela foi passada ao filho, netos e cada um, de sua maneira, tem os ensinamentos diários de uma vida de trabalho. Esse trabalho era colocar a mão na massa mesmo, desde a administração a limpeza, ela estava presente em tudo.
No desligamento da antena AM ela contou a história dessa conquista. De quanto trabalho, de quantas pessoas envolvidas e que então avó e administradora, se orgulhava de criar e educar. Mas também era necessário cuidar, estar e ser a mulher forte, lúcida e atenta. Essas qualidades serão para sempre um legado
Assim era o cotidiano dela no Sistema MPA. Uma mistura de vó, mãe, dona e sempre orientando. Tão presente e atenciosa. Quando chegava de algum lugar sempre trazia algo, uma lembrança para alguma pessoa do sistema MPA, por exemplo, isso demostrava a importância da comunicação na vida dela, dela ver um objeto e lembrar de uma pessoa, por si já é algo importante, mas antes de entregar, fazia uma caixa de presente, ela mesma customizava e personalizava. Não era uma lembrança de algum lugar, era uma lembrança da Dona Adelci.
Assim a comunicação divinopolitana se lembrará dela. Única, de personalidade própria. Zelosa. Por meio dela centenas de pessoas passaram pelo rádio, seja na apresentação, administração, redação e enfim todos os setores, como disse no início, ela era sempre presente.
