O Ministério Público manifestou-se pela negação do benefício de prisão domiciliar às investigadas Lorena Marcondes e Ariele Cristina, que foram presas após a morte da paciente de 45 anos.
Segundo o Ministério Público, existe o receio de que a concessão da prisão domiciliar possa facilitar a ocultação de provas e prejudicar as investigações em andamento. Um elemento relevante é o registro de ocorrência que aponta a saída de alguém da sala com um saco plástico tipo de lixo e uma caixa. Em decorrência dessa informação, a polícia civil realizou buscas em um estacionamento na rua Paraíba, onde o carro da enfermeira que estava na clínica com Lorena Marcondes foi encontrado. No veículo, foram encontrados materiais cirúrgicos, medicamentos e uma almofada com sangue, levantando suspeitas adicionais.
As câmeras de segurança do prédio estão sendo analisadas e essa nova informação envolvendo a também presa Ariele Cristina pode comprometer o pedido de prisão domiciliar. Ambas as investigadas estão sendo acusadas de alterar a cena do crime, o que representa um risco à integridade das investigações em curso.
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