fbpx
Pular para o conteúdo
  • Home
  • Esporte
  • UEFA admite que Ligas de futebol podem encerrar campeonatos por motivo de saúde ou econômico

UEFA admite que Ligas de futebol podem encerrar campeonatos por motivo de saúde ou econômico

Com o futebol paralisado e ainda sem perspectivas concretas de retorno na Europa, a Uefa decidiu liberar que algumas ligas nacionais sejam encerradas sem a realização de todas as partidas. Depois de nova reunião de seu Comitê Executivo nesta quinta-feira, a confederação emitiu um comunicado em que deixa claro que compreenderá situações em que as questões de saúde ou econômicas impeçam a retomada dos campeonatos normalmente. E anunciou que a Euro 2020 terá seu nome mantido, apesar do adiamento para 2021.

Esta é a primeira vez que a Uefa admite que os campeonatos nacionais possam ser encerrados prematuramente em meio à pandemia do novo coronavírus, embora siga mantendo um tom otimista de que as ligas devem ter as partidas restantes disputadas. A confederação, entretanto, cita em sua nota oficial “razões legítimas” que impediriam o cenário ideal, e, portanto, seriam aceitas:

  • Existência de uma ordem oficial que proíba eventos esportivos e impeça que as competições domésticas possam ser concluídas antes de uma data que permita encerrar a temporada atual em tempo hábil antes do início da próxima;
  • Problemas econômicos intransponíveis que impossibilitem o término da temporada, pois colocariam em risco a estabilidade financeira de longo prazo da competição e/ou dos clubes nacionais.

A confederação frisou que a admissão dos clubes nas competições continentais deve sempre levar em conta o “mérito esportivo”, mesmo que não seja possível respeitar a finalização do formato original do campeonato. E indica que “seria preferível” que as ligas encontrassem um novo critério de disputa que facilitasse a implementação dessa decisão dos times classificados.

Se uma liga for interrompida pelas razões citadas, a Uefa pede que os métodos usados para indicar as equipes que preenchem as vagas de cada país na Champions e Liga Europa sejam “objetivos, transparentes e não-discriminatórios”. Esses times ainda deverão ser aceitos pelos órgãos nacionais, como as respectivas federações. E, por fim, a Uefa pode recusar a participação de algum clube caso considere que o critério utilizado para a classificação não tenha sido justo.