Chega ao fim o ciclo de Diego Tardelli no Atlético. Mas um último capítulo é vislumbrado pelo camisa 9. O contrato do jogador termina na segunda-feira e não será mais renovado. Ele foi comunicado da decisão, nesta quinta-feira, e postou uma mensagem de despedida na rede social. No texto, um último pedido: estar na Arena MRV, futuro estádio do Atlético, daqui dois ou três anos, e dizer “adeus” ao torcedor.
O atacante receberá uma homenagem do clube no domingo, estreia do Campeonato Brasileiro, quando o Atlético irá enfrentar o Fortaleza, no Mineirão, às 11h00. Diego Tardelli se recupera de dor lombar e segue como dúvida para a partida. Entretanto, estará em campo para o agradecimento final. Para Tardelli, é o fim de uma história “que jamais será esquecida ou apagada”.
“É um enorme privilégio poder estar na história de um clube tão grande e de uma massa tão apaixonada e fanática como a do Galo (nunca vi igual). Creio que o meu propósito dentro do Atlético foi cumprido”.
“Obrigado a todos os funcionários do clube. Obrigado por tanto amor e carinho que tiveram comigo e com a minha família durante todos esses anos. Deixo um legado e uma história que jamais será esquecida ou apagada. Ainda sigo com o friozinho na barriga e com muita vontade de entrar em campo para fazer o que mais gosto. E, para finalizar, gostaria de dizer que daqui a 2 ou 3 anos, queria ter a oportunidade de me despedir da Massa na arena mais linda do Brasil: Arena do Galo” – escreveu o jogador, em foto postada no Instagram.
“E fui recebido novamente no aeroporto com muito amor e carinho, carregado no colo pela massa e por milhares de atleticanos. Jamais esquecerei desses momentos! Infelizmente, os sonhos e os objetivos foram interrompidos por uma lesão gravíssima, que me deixou, praticamente, uma temporada inteira sem poder jogar. Foram 5 meses de muita batalha, trabalho árduo e de muita resiliência. Foram noites e noites sem dormir e o convívio diária com a ansiedade. Tive bastante dedicação, força de vontade e muita Fé!! Aliás, foi a Fé em Deus que me fez ir muito além do que eu imaginava que poderia ir e, talvez, se eu não tivesse tido essa comunhão com Deus, acredito que, no meio do caminho, eu teria desistido”.
“Faltando pouco mais de 3 meses de contrato, tive outra pequena lesão, ocasionada devido ao longo processo do tempo parado, e, partir daí, eu fui correndo contra o tempo. Infelizmente, o pouco período não foi suficiente para poder ter uma sequência de jogos, que eu tanto almejava! Uma pena. A minha vontade sempre foi de permanecer até o final e já estava me preparando para grandes conquistas. Meu objetivo era entrar, ainda mais, para história do clube”.
