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Pezzolano faz o “mea culpa” e clássico é o objetivo.

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Paulo Pezzolano não escondeu a insatisfação com a derrota do Cruzeiro para o Pouso Alegre, por 1 a 0, no Independência. Foi a segunda derrota seguida no Campeonato Mineiro. O uruguaio assumiu toda a responsabilidade pelo resultado amargado, segundo o técnico, na pior atuação do time desde que ele assumiu o comando.

Ter saído do Independência superado pelo Pouso Alegre gerou grande incômodo em Pezzolano.

“A culpa do jogo é 100% minha. O bom para o Cruzeiro é que dá para pensar. Eu, como treinador, tenho que pensar muita coisa para frente. A diretoria tem que pensar muita coisa para frente, e os jogadores têm que crescer no dia a dia. O culpado é o treinador. Errei, jogamos mal, e o Cruzeiro não se pode permitir perder para o Pouso Alegre. Erro 100% meu”.

“Quero sempre ganhar. Hoje não estou feliz, porque perdemos e não jogamos bem. Não criamos jogadas claras, não perdemos gols. Não há desculpa.”

O uruguaio não esperou nem terminar o primeiro tempo para mudar o time. As escolhas iniciais não deram resultado. Em uma atitude rara no futebol, fez três alterações aos 30 minutos da etapa inicial: sacou Igor Formiga, Wallisson e Reynaldo para as entradas de Ian Luccas, Neto Moura e Eduardo Brock.

“O jogo foi o pior que tive aqui no Cruzeiro. Depois, quisemos colocar alguns jogadores que faltam ainda entender mais o estilo de jogo, mas deu errado. Eu errei no que fazer. Às vezes, buscando algo melhor, você acaba deixando pior. Acontece”.

Questionado sobre qual setor mais preocupa nessa remontagem do time em 2023, que tem a Série A do Campeonato Brasileiro como principal meta, Pezzolano disse:

“Vamos trabalhar tudo. Hoje vimos que temos que trabalhar tudo. Essa é a realidade que o jogo demonstrou. Se falta trabalho, a responsabilidade é minha. É trabalhar, mais nada.”

O time deixou o Independência vaiado e com gritos de pipoqueiro. Paulo Pezzolano evitou criticar o comportamento do torcedor. Destacou o apoio recebido e a grandeza do Cruzeiro para entender o protesto das arquibancadas.

“O que tenho para falar ao torcedor é que estou agradecido por terem vindo aqui, porque eles empurram de forma impressionante. Clubes gigantes, exigem. Pronto. Em clube gigante, não se pode perder para o Pouso Alegre. Temos que pensar o que melhorar para o próximo jogo, temos que assumir a responsabilidade. O torcedor não tem memória, e tem que ser assim. É um clube gigante, tem que ganhar todos os jogos. Estamos em reconstrução, mas o torcedor não vai entender, porque é a paixão. O torcedor não tolera perder para o Pouso Alegre. Temos que virar esse momento para que o torcedor comece a aplaudir os jogadores, voltem a ficar orgulhosos do que veem em campo.”