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No Cruzeiro, Adilson diz que o rombo foi grande e que a conta será para aos poucos

O Cruzeiro foi derrotado pela primeira vez na temporada, e o técnico Adilson Batista apontou muitos erros na derrota por 2 a 0 para o Tombense, em Tombos, em jogo adiado da segunda rodada do Mineiro. Mas o treinador pediu calma em relação ao desempenho do time, ainda em formação, e disse que o clube está pagando o preço pelo “rombo” deixado no ano passado.

“Também sou bem realista, bem autêntico, verdadeiro. Entendo o lado do torcedor, respeito, tenho consideração. Torcedor precisa ter paciência, calma, ajudar e nós, no dia a dia, fazer o melhor. Vejo o conselho gestor tentando fazer o melhor. O rombo foi grande, essa é a nossa realidade”.

“Deixaram o Cruzeiro com um rombo muito grande e a gente está pagando o preço agora. E a gente precisa ter equilíbrio e tranquilidade”

Foi a primeira derrota do Cruzeiro, que chegou a quatro jogos sem vencer na temporada, já que vinha de três empates. Adilson pediu paciência sobre tudo o que vem acontecendo com o time e desculpas ao torcedor pelo resultado em Tombos.

“Tenho que valorizar o que eles estão fazendo. Estou vendo dedicação, posse, construção. triangulação. Faltam coisas que vão dar. O tempo vai dar isso. Temos que ter paciência. Uma tomada de decisão é diferente de um jogador de 20 anos. Vamos ter calma nesse aspecto. Tenho que agradecer a dedicação, a luta. Está dentro do contexto e faz parte do processo. A gente pede desculpa ao torcedor, que ele entenda, que ele ajude, porque é um momento importante e que a gente precisa”.

Apesar de pedir paciência, Adilson Batista admitiu que o time não fez um bom jogo, citando que os gols foram sofridos em falhas da defesa cruzeirense

“A gente precisa entender. Estou indo para o segundo mês. Muita gente chegando com um mês. Alguns estreando, na correria, maratona, desgaste. Não é pretexto. Temos que reconhecer que erramos. Tivemos dificuldades no processo de construção e desatenção na bola parada. Teve problema de marcar a bola. Tomamos gol de lateral que não podia tomar também, quando estávamos melhor no jogo. Então, precisa contextualizar melhor essa derrota, que sirva de lição, atenção e alerta. Todos dentro do Cruzeiro sabemos que precisamos melhorar” – avaliou Adilson.

“Você sempre fica triste com a derrota. A gente precisa entender a derrota, ter calma nesse momento. (Tenho) que pedir desculpa ao torcedor, (pedir) paciência, reconhecer que tivemos um pouco abaixo. Tivemos desatenção em dois gols. Alguns um pouco abaixo do que esperávamos. Outros jogando bem, que sabe que vai crescer. É um processo, não é desculpa. Uma hora a gente iria a perder. Time bem treinado pelo Eugenio, sofreu um gol, está invicto na competição. Já tinha alertado para o segundo jogo (da segunda rodada), vi um time muito organizado, muito bem posicionado, que nos dificultou” – analisou Adilson Batista.

“Pesou (na derrota, o time em formação), e é um preço que vai se pagando por ser um grupo formado agora, um grupo jovem.A gente vai errar, a gente precisa entender o processo, assimilar, mostrar. A gente está correndo atrás nos últimos cinco jogos (saindo atrás do placar). É importante manter uma postura, ter os cuidados. Você alerta, fala. Eu tinha consciência que ter um meio mais leve, mais baixo, um ataque mais leve, mais baixo, sabia das dificuldades que poderiam acontecer. Foi o que aconteceu. Às vezes, você arrisca. Eu, dentro da minha cabeça, prefiro o time que envolva, que tem a bola, do que ter jogador alto para neutralizar. Eu não vim para empatar, vim para tentar ganhar o jogo, isso que a gente buscou. Infelizmente, desatenção, pagamos o preço”.

“Se observarmos os gols sofridos nos últimos jogos, pega os dois contra o Tupynambás, um balão de tiro de meta, uma falha, o segundo foi um rebote, uma desatenção. Os outros gols, tudo parecido. E você tem desde o Fábio, a primeira linha, e o Machado, apesar de jovem, é um jogador experiente para mim, fez um grande jogo. Temos uma linha de quatro, desde o goleiro, com jogadores experientes. São detalhes que temos que corrigir. E vamos fazer.”